Após o falecimento de seu padrasto, Sofia e sua mãe não vê outra alternativa a não ser se mudar para outro estado.
Sofia Rivera, uma jovem de 18 anos entra em uma faculdade para cursar economia afim de sua independência financeira. Ela só não espera...
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Texas, Estados Unidos 10 de março, 2023.
eu tinha 8 anos e estava dormindo quando eu ouvi barulhos e gritaria, acordei assustado sem entender oque estava acontecendo, levantei e minha porta estava fechada, abri um pouco devagar olhando para aquele enorme corredor escuro que no fundo havia uma luz acessa, ouvia meu pai gritando e minha mãe pedindo para ele parar.
- eu vou te matar! - meu pai gritou.
arregalei meus olhos com medo, e só pensei em uma coisa, o papai vai matar a mamãe. fui correndo para a cozinha onde ele estava, minha mãe estava caída no chão sangrando e meu pai estava com um vidro quebrado na mão, ele parecia estar bêbado. fiquei congelado sem saber oque fazer, só queria ajudar ela mas eu não conseguia.
- oque você está fazendo aqui! - ele gritou.
- Raul vai pro seu quarto meu amor - mamãe fala com dificuldade chorando - vai ficar tudo bem meu amor, vai.
eu continuei paralisado e muito assustado sem saber oque fazer.
- papai por que você está fazendo isso com a mamãe? por que está machucando ela? - eu disse quase chorando.
- vai para o seu quarto agora se não quiser que eu faça isso com você - ele me encarava sério.
comecei a me afastar dando passos para trás sem olhar, vai ficar tudo bem como a mamãe disse, comecei a ir pro meu quarto quando minha mãe voltou a gritar, não pensei duas vezes e corri novamente para a cozinha e o empurrei e ele caiu no chão.
- para com isso! para de machucar a mamãe! - gritei começando a chorar.
ele me encarou e se levantou pegando uma faca.
- agora você vai ver seu moleque - ele começou a andar na minha direção.
- Christian, não! - mamãe gritou.
eu saí correndo para o meu quarto e tranquei a porta enquanto ele batia.
- abra essa porta agora! eu vou acabar com você!
me escondi dentro do guarda roupa e me agachei fechando os olhos com muito medo, ouvi ele arrombar a porta, e por um pequeno fecho, consigo ver mamãe correndo tentando impedir ele de fazer algo comigo mas ele a empurrou com força para trás e ela caiu.
- cadê você hein? - ele começou a procurar pelo quarto, eu estava tremendo.
ele infelizmente me achou e me puxou com força do guarda roupa, só ouvia minha mãe gritando e ele me batendo.
- para, para, por favor, para! - gritei desesperado.
- não! para, por favor, para! - me levanto da cama ofegante passando a mão em minha cicatriz ao pé da barriga.
