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𝐌𝔸𝐍𝕆𝐌𝔸𝐗

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𝐌𝔸𝐍𝕆𝐌𝔸𝐗

Todos nós estávamos indo para a resenha lá na K9, porra, ia ser daora demais.

Tava ansioso pra ver todo mundo, o pessoal do mobile, a Heloísa, todo mundo.

Eu tava passando os story's no insta, vendo todo mundo se produzindo pra festa, eu nem tinha noção de tempo até chegar lá na GH.

Bak tinha encostado o carro, eu não sabia que era tão perto assim.

- Saí do carro, devagar. - Uma voz estranha chamou minha atenção, me fazendo levantar a cabeça bruscamente para a janela da frente.

- Que merda tá acontecendo? - Digo, fazendo o pessoal do carro fazer "shiu".

- Aí moleque, se ficar de graça, vai ser o primeiro a tomar bala. - Ele abriu a porta do meu lado, me tirando a força do carro.

Vi todo mundo saindo, até Layla, que estava sendo assediada, ela não merecia isso.

- Quero todo mundo de joelho, AGORA! - O homem diz, fazendo nós nos ajoelharmos no chão.

- O que vocês querem? - Bak pergunta.

- Filhão, acha que andando por aqui com esse carro quem vai parar vocês é o Paul Walker? - Ele diz, com ironia, mas na hora não havia nenhuma graça.

Flupy parecia orar do meu lado, Bak fechar os olhos em rendição, e, Layla, nem se fala.

Ela parecia estar com medo pra caralho, eu não acreditava que em menos de dois dias conosco já havia passado por um de seus piores momentos em toda sua vida.

Pode parecer estranho, mas algo me dizia que eu deveria ter mais contato com ela sabe?

Se não sabe, eu muito menos, é uma coisa totalmente estranha de se vir de mim, eu não posso sentir isso.

Ele tinha uma arma apontando para Layla, enquanto meu coração apertava cada vez mais de angústia do que poderia acontecer.

Em meio dos meus pensamentos me reencontrei quando senti algo gelado em minha cabeça.

- Quero que você, o mais bonitinho, me diga onde é que moram.

Sem ter escolha, respondo, sem atrasos.

- Rua...... Número 167. - Digo, com a voz falhando.

O homem antes de dar se quer um suspiro, me levantou, me jogando em direção ao carro para eu ir andando até lá.

Ele abriu a porta do banco de trás, me colocando lá, e não fechando a porta.

Eu havia estranhado, mas depois de um tempo entendi, Layla iria junto.

Eu não sei o que eles iriam fazer com ela, mas já tinha uma pequena ideia na mente.

Ela estava com o rosto vermelho, não estava chorando, mas seus olhos marejavam.

Os dois se sentaram nos bancos da frente e deram partida com o carro.

Eu tentava acalmar Layla, a respiração dela estava meio desregulada, e ela soluçava.

Encostei sua cabeça em meu ombro, e em um pequeno tempo ela dormiu.

Era bom para mim não ver ela sofrer.

Essa garota despertava algo em mim que eu não havia ideia do que seria.

Mas era estranho.

Eu me importava mais com ela do que comigo, não queria que machucassem-a.

[...]

Chegamos no portão da frente, fazendo eles abrirem a porta rapidamente, acordando Layla.

Ela acordou assustada, mas depois entendeu o que havia acontecido.

Foi tudo muito rápido, ele meio que chutou a gente para fora do carro, nós guiando até a entrada.

Ele queria achar o que lá dentro? Dinheiro? Por que não somos as pessoas certas para saberem onde fica.

- Aí, você fica com o garoto, e eu fico com a menininha. - O homem que segurava Layla diz, em um tom malicioso.

- O que vai fazer com ela? - Eu pergunto, tirando a coragem não sei de onde.

- Só vou me divertir, assim como qualquer um.

Um dos homens me afastava dela, enquanto meu rosto só tinha preocupação.

Já estávamos longe o suficiente, porém, eu consegui ouvir um grito, que não era difícil de saber que era de medo e de Layla.

𝐄𝐗𝐂𝐄𝐒𝐒 | 𝐌𝔸𝐍𝕆𝐌𝔸𝐗 | cancelada !Onde histórias criam vida. Descubra agora