A manhã chegou, e Shinazugawa permaneceria dormindo tranquilamente se um certo corvo mansageiro não chegasse para interromper seu sossego.
-''O mestre convoca os hashiras!! O mestre convoca os has-- ARGh--"
'Criatura maldita', resmungou Sanemi, Agarrando fortemente a garganta do animal, Presionando para que o mesmo não diga mais nada. Se o corvo não fosse enviado pelo mestre, Sanemi o mataria. Sorte do corvo.
O de cabelos brancos se arrumou de má vontade, seu humor (como sempre) não era dos melhores. Pegou sua bolsa de dinheiro e sua katana antes de sair em direção á estação de trem. Ele chegaria à mansão de seu mestre Ubuyashiki, na manhã seguinte, e se dependesse de sua vontade, ficaria em silêncio durante a viagem inteira. E assim foi...durante um curto período de tempo, até entrarem no vagão um casal de passageiros que traziam junto de si duas crianças pequenas e uma de colo. Logo atrás da familia entrou juntamente no transporte Giyu Tomioka, Hashira da água.
A familia se sentou nos assentos á frente de shinazugawa, enquanto o outro hashira se instalou no final do vagão, isolado do resto dos passageiros. Não se passaram nem 10 minutos para os filhos do casal se agitarem. As duas crianças mais velhas começaram a correr de uma lado ao outro do trem, até que ele se movimentou, saindo da estação, balançando e fazendo as crianças perderem o equilíbrio. Sanemi, o pilar do vento, estava a ponto de jogar os pirralhos pela janela do veículo quando eles começaram a fazer escândalo, mas a real gota d'água foi quando a mãe das crianças deu um sermão nele por ele não ter ajudado os filhos dela a se levantarem.
Assim se iniciou uma discussão entre sanemi e aquela mulher. O marido dela assistia toda a cena sem mover um músculo para interromper, devia estar acostumado com o temperamento de sua mulher. Shinazugawa cansou de tentar explicar para a mulher que não era responsável pelo bem estar dos filhos dela, então decidiu apenas deixa-lá falando sozinha. A moça não gostou da atitude do platinado e decidiu partir para a violência. Arregaçou as mangas de seu kimono, recebendo expressões de aprovação dos seus filhos (que queriam ver discórdia). Quando ela fez menção de que ia cometer agressão física, Tomioka, que observava tudo, se levantou e segurou o braço dela. Todos se surpreenderam por Giyu ter se intrometido, inclusive Sanemi. Tomioka soltou o pulso da mulher que, intimidada pelo silêncio do homem, se calou e voltou para seu lugar.
Ambos os hashiras tiveram um longo contato visual. Sanemi não entendeu o por quê se deixou ser protegido se ele próprio podia se defender sozinho.Na realidade, o pilar do vento sempre teve uma certa implicância pelo colega. O motivo disso era porque qualquer piscar de olhos do outro fazia com que shinazugawa se sentisse diferente por dentro, e, por não saber que sentimento era esse o fazia ficar tenso e irritado. Na cabeça de Sanemi, a culpa de não saber o que sentia era de Tomioka, por isso o fazia de alvo de suas ofensas.
Tudo que Sanemi dizia nunca afetou Giyu, pelo contrário. Giyu sempre percebeu que as ofensas de Sanemi vinham acompanhadas com um extremo rubor no rosto do estressado.
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Implicância.
FanfictionSeja qual tenha sido a intenção daquele olhar, fez Sanemi estremecer. O que sentia não era medo, então por qual motivo seu coração estava palpitando daquela maneira? +18! Sanegiyu. AS capas não são de minha autoria!!