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CATERINE NATALIE CHERNYY
OBSERVEI NICO PERTO DA COVA remexendo-se ansioso enquanto olhava para o céu claro virar escuro, um sinal de que a invocação estava se aproximando. O garoto estava contando as garrafas de cerveja preta, resmungando a si mesmo que talvez precisaríamos de mais bebida para a invocação dar certo. Eu estava sentada o mais distante que conseguia, mas ainda perto o suficiente para olhar atentamente para meu irmão. Um cigarro meio fumado estava em minha boca ferida com um corte da minha briga com as dracanae. A nicotina entrava viciosamente em meus pulmões, enchendo-me com a fumaça tóxica e calmante. Comecei a brincar com meu isqueiro, acendendo o fogo e apagando-o constantemente.
Percebo uma movimentação ao meu lado e olho Annabeth sentar-se ao chão junto comigo. O típico olhar reprovador estava em seus olhos de tempestades ao me ver fumando.
— Eu odeio que você fume. — disse Annabeth antes de arrancar o cigarro de meus lábios e apagá-los na terra. Ela gritou por Grover e o arremessou a bituca para o sátiro que comeu em uma mordida.
Perseu, que estava conversando com Grover, olhou-me carrancudo e irritado, já sabendo do que se tratava. Ele também odiava mais do que tudo me ver fumando, por isso afastei-me dele. Não quero brigar com o garoto. Não agora. Levei minha mão ao meu bolso do casaco de aviador, pronta para retirar mais um cigarro de meu maço, mas Annabeth lançou-me um olhar afiado e ameaçador.
— Não se atreva a pegar outro, Caterine, ou vou chamar Percy. — Ameaçou Annabeth, brava.
Ela sabia que Perseu conseguia me fazer parar de fumar na base do cansaço. Percy ficava falando tanto no meu ouvido sobre como fumar era errado, que eu era muito nova — rá, isso é irônico já que, espiritualmente, sou muito mais velha que ele. Perseu tinha o dom de me fazer guardar meu cigarro antes mesmo de abri-lo. Bufei, irritada e ansiosa.
— Eu preciso me acalmar, Annabeth.
— Eu sei, Caterine, mas o cigarro é prejudicial. E nem me venha com o discurso das propriedades físico-química da nicotina que deu a Percy, eu já sei disso. — disse Annabeth, irritada.
— Então sabe que, molecularmente, é difícil largar.
— Bom, você tem sua força de vontade para largar o cigarro.
Comecei a rir, achando engraçado toda a fé que minha amiga coloca em mim. Penteio meus cabelos que estavam na altura do meu ombro, tentando afastar a ansiedade. Em poucas horas vou ver Bianca, a irmã que venho ignorando porque não consigo lidar comigo mesma e meus sentimentos.
— Você coloca fé demais em mim, Beth. Sabe que não sou uma pessoa de fé.
Annabeth suspirou e nós duas observamos Euritião sair da casa de fazenda com tralhas e armas quebradas. O vaqueiro as jogou ao chão e começou a separar as que não estavam tão quebradas, provavelmente iria tentar concertar-las.
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BRILLIANT DEATH • Percy Jackson •
FanficCaterine Natalie Chernyy vivia no frio de um vilarejo na antiga União Soviética junto da família composta por pessoas demais, o que acabava que passavam por dificuldades. E apesar de viver na época em que a Segunda Guerra Mundial aniquilava o mundo...