Lua de Mel - KELMIRO

Dia Branco

OI! Mais uma fanfic se iniciando e dessa vez com uma lua de mel mais do que merecida dos nossos queridos #Kelmiro. Queria MUITO postar dois capítulos hoje mas tive alguns imprevistos, mas sem pânico, que amanhã mesmo já estou postando a continuação. Boa leitura!!

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"Querido Senhor, quando eu chegar no paraíso, por favor, me deixe trazer o meu homem.  Quando ele chegar, me diga se você o deixará entrar. {...} me diga se puder. Toda aquela graça, todo aquele corpo, todo aquele rosto me faz querer festejar.

Ele é meu Sol, ele me faz brilhar como diamantes." 

                                                                                                         ♡

"Meu marido"

Eram apenas essas as palavras que evocavam pela mente alegre, emocionada, e apaixonada de Ramiro. Seu marido. Quando ele iria imaginar dizer ou pensar nessas palavras se referindo a outro homem. O amor muda e cura de formas inexplicáveis.  Ele agora é um homem casado, amado e livre de todas as dores de sua vida. Tudo por pura obra do destino, que decidiu unir sua vida com a de Kelvin.

Seu Kelvin, seu pequetito, seu amor. Sua luz, alegria, e família. Seu marido, que agora, Ramiro entendia que o amou desde a primeira vez que o viu. Era ele o  seu grande amor. E  agora, era seu foco total. O semblante brilhante do homem mais velho denunciava a quem observava tão atento. O rapaz do outro lado do pátio, dançava feliz com Luana e demais amigos do bar. Estava vestido por completo de branco e estava estonteante de tão belo, como a dona lua com a qual Ramiro conversava e confiava todo seu amor por Kelvin.

 Amor. Ele amava tanto ele.

Perdido em pensamentos , não percebeu quando  o menor pisa em seus pés, afim de diminuir a altura entre eles  e lhe depositar um beijo rápido em seus lábios. Poderia ser um dos seus milhares de beijos  trocados, que sempre iria parecer como se fosse o primeiro. O nervosismo estaria sempre ali, as borboletas em ambos os  peitos, e os olhos fechados enxergando o que acreditavam ser milhões de estrelas na escuridão, os iluminando,  quando seu amor lhe beijava, lhe tocava , lhe amava.

-Não quer dançar comigo não, marido? Kelvin diz por fim, acariciando a barba do mais alto e o fitando com os seus olhos cor de mel, brilhantes e lindos. Como era tudo nele. 

-Kelvin, ocê sabe que eu, eu não sou dessas coisas não, não sabe?

-Ramiro, poxa, é a nossa festa de casamento, deixa de ser acanhado e dança comigo. O menor faz um bico irritadiço, e Ramiro não consegue manter a postura e as piadas antigas de "macho" que fazia qaundo ainda era mantido sobre toda a sua criação errada e preconceituosa por longo tempo, optando por fazer algo muito mais interessante. O homem mordisca aqueles lábios tão bem desenhados e tão pertos de e sorri, do jeito irônico e divertido que sempre desarmará Kelvin.

-Ramiro, seu safado! O ruivo braveja, deferindo leves tapas no braço do homem mais forte.

- É que eu fiquei com saudades de te irritar pequetito, é claro que danço contigo, meu marido. 

Como se nada mais estivesse ao redor deles, eles dançaram, eles se tocaram, e se olharam, decoraram cada detalhe um do outro, não que fossem esquecer em alguns desses planos ou em algumas de suas vidas que ainda iriam por sempre coexistir. Não, não por esse motivo. Kelvin não existiria em uma linha do tempo onde Ramiro não estivesse, e assim o contrário, o amor deles era de alma. Uma conexão que jamais iria ser perdida. Nunca.