Capítulo único

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A banda Gigantes do Brasil chegou ao seu fim. A relação de Silvânia e Daniel ficou extremamente estremecida. Daniel decidiu seguir para um projeto solo, deixando Silvânia extremamente inconformada.

- Paula, isso é um absurdo! Você viu o que ele fez?
- Patrícia, Daniel está cansado da estrada, ele quer passar um tempo maior com a família dele...
- E nós somos o que? -
Ela diz, brava
- Silvânia... Eu sei onde você quer chegar...
- Chega! Eu estou com raiva dele! Não quero mais ver, ouvir falar dele!
- Depois essa raiva passa...
- Paula dá de ombros
- Vamos ver...

Silvânia vai para casa e passa dias sem postar nada nas redes sociais. Passa dias e dias curtindo sua família, mas a história com Daniel ainda está martelando na cabeça dela. Ela não consegue entender como ele teve a capacidade de desistir de tudo assim, sem mais nem menos. Ela tinha certeza que tinha dedo da esposa de Daniel nisso. Ficou com ainda mais raiva dela.

Daniel, por outro lado, detesta brigas. Ele tenta de todas as formas entrar em contato com Silvânia, mas a cantora não dá a menor chance de reconciliação ou de escutar o seu lado da história. Ele toma a decisão de, no outro dia, ir até a casa da cantora, para ver se tinha uma maior chance de ser ouvido.

No outro dia, Silvânia acorda cedo e fica olhando para o teto do quarto. Seus olhos miram para uma caixa, que estava na parte superior do seu guarda-roupa. Ela levanta e vai em direção ao objeto.

- Meu Deus, uma caixinha cheia de coisas minhas e de Daniel. Uma parte de nossa história... - Ela diz, enquanto passa página por página de cartas escritas por eles, fotos juntos, objetos que compraram juntos durante viagens...

- Isso tudo é falso. Não existia amor da parte dele! Se existisse ele não me largaria do jeito que fez! Ai que raiva!!!!! O que eu faço com isso agora? Rasgo? Jogo fora? Queimo? - Silvânia age por impulso e raiva, ao relembrar tudo.

Ela vai para a sala e começa a rasgar as fotos, em meio a lágrimas. Alguns minutos depois, o interfone da casa toca, ela atende.

- Quem é?

- Abre aqui... Nós precisamos conversar... - Daniel diz, cabisbaixo

- Você chegou em ótima hora... Estava mesmo pensando em você e na sua falsidade! Some daqui, Daniel, eu nunca mais quero te ver!

- Silvânia, pelo amor de Deus, me escute pelo menos.

- Daniel, eu já mandei você sair daqui!

- Tudo bem então, eu tentei...

Daniel finge que vai embora e fica sentado em um canto, ele sabia que uma hora ou outra Silvânia iria sair de qualquer jeito. Para a felicidade de Daniel, um entregador interfona na casa de sua amada. Aquela é a oportunidade perfeita para ele conseguir entrar e consegui conversar com ela.

- Senhora Silvânia? Entregas para a senhora!

- Oi, só um momento, já estou indo aí!

Silvânia assina o papel de recebimento da entrega e deixa o portão aberto para conseguir entrar com as caixas que foram mandadas para ela. Daniel, do outro lado, percebe que Silvânia ainda está com o portão aberto e que o entregador está indo embora. É a hora perfeita.

Daniel atravessa a rua, vai em direção a casa de Silvânia, enquanto ela está um pouco afobada em colocar todas as caixas para dentro.

- Acho que tem alguém precisando de ajuda...

- Ai que susto!!!!!!!!!!! - Ela dá um grito - Daniel, eu não mandei você ir embora? Eu não quero mais olhar na sua cara. Mas infelizmente já estou olhando - Ela faz pouco caso

Na hora da raivaOnde histórias criam vida. Descubra agora