! ATENÇÃO!
Esse capítulo contém hot. Se você não se sente confortável lendo, por favor não leia.
Essa é a última parte de Na Igreja? Sério?
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Após Carol estragar de novo o nosso momento, sai de trás da igreja completamente ofegante, ainda me recuperando do que havia acontecido. Era como se eu pudesse sentir as mãos de Daryl desbravando o meu corpo, tocando cada pedaço, me fazendo arrepiar por completo, e tirando o meu fôlego com os seus beijos quentes.
- Você está bem? - Daryl perguntou pra mim, ficando ao meu lado, enquanto caminhávamos de volta para o grupo.
- Sim. Só meio triste que não conseguimos... você sabe.
Ele riu, o que era raridade e fazia o meu coração pular de alegria, pois o tanto que aquele homem ficava sério era desumano.
- Fica tranquila, depois a gente continua de onde paramos. - disse antes de passar por mim e ir de encontro com o meu irmão.
Precisei parar por um segundo, já que o meu coração havia pulado alguns batimentos. Só a minha imaginação já fazia com que eu sentisse a respiração quente de Daryl em meu pescoço, me fazendo arrepiar, enquanto suas mãos firmes e geladas tocavam o meu corpo.
- Sn! - a voz de Rick me fez voltar a realidade. - você vai ou não?
- A onde?
- Buscar alimentos.
- Ah, sim! É melhor eu já ir indo. - tentei passar por ele o mais rápido possível, mas em um segundo ele segurou o meu braço.
- Espera aí. - Rick chegou perto do meu ouvido. - eu quero te fazer uma pergunta.
Seu olhar estava sério, o que me deixou com medo, já imagina que aquilo teria haver com a proximidade que eu tinha com Daryl, apesar de não passarmos tanto tempo juntos em público, ele pode ter percebido algum olhar ou notado a nossa falta em algum momento.
- O que foi? - perguntei, fingindo naturalidade.
- Você tem o que precisa?
- O que?
- Você sabe o que eu quero dizer, e sabe os riscos que corremos com uma mulher grávida no grupo.
- Ai meu deus, eu não vou ter uma conversa sobre sexo e gravidez com o meu irmão. - neguei, tentando terminar o conversa, estava constrangida e provavelmente vermelha de vergonha.
- Sn, é importante que você saiba.
- Rick, eu já sou uma mulher adulta. Sei me cuidar muito bem, não se preocupe.
- Tem certeza? Eu sei a razão pela qual você quer sair com o Daryl, e preciso ter certeza de que você tem tudo o que precisa. - ele me deu um olhar sugestivo, perguntando se eu tinha proteção.
- Eu tenho. Não se preocupe, e nunca mais vamos falar sobre isso. Nunca! - disse enquanto o deixava, caminhando até alcançar Daryl que se preparava para sair.
Dixon ajeitava sua besta, deixando suas flechas prontas para serem usadas. Ele esboçou um sorriso quando me viu chegar, ainda estava meio desesperada e vermelha, mas isso se devia a conversa que tive com meu irmão.
- Pronta? - ele perguntou, colocando a arma em volta de seu corpo.
- Vamos logo antes que meu irmão venha falar comigo de novo.
- Ok.
Entramos na floresta, deixando a igreja para traz, e o nosso grupo também. Finalmente sozinhos.
O silêncio era magnífico, não havia ninguém, apenas os nossos passos, mas ainda era uma situação onde o sentido de alerta ficava sempre ligado. Andávamos lado a lado, e o clima começou a ficar um pouco estranho, então decidi segurar a sua mão, a envolvendo com cuidado, mas rapidamente, permitindo que eu conseguisse ficar mais perto dele e também acompanhar os seus passos apressados.
Ele me encarou, um pouco surpreso talvez, mas quando senti seu dedo acariciar as costas da minha mão, soube que aquilo havia consertado o clima.
Estávamos andando já fazia tempo, e o sol já ameaçava a se pôr, claramente não iríamos encontrar nada.
- Sabe o que eu acabei de perceber? - Aproveitei que havíamos parado um pouco para tomar água. Daryl estava próximo a uma pedra, um tanto distante, enquanto abria sua garrafa.
- O que? - ele perguntou enquanto tomava um gole e jogava um pouco do líquido para se refrescar, deixando alguns fios de cabelo molhados.
- Que não tem ninguém aqui. - me aproximei dele, puxando seu rosto para o meu, obrigando seu corpo a se curvar um pouco para alcançar a minha altura. Era evidente que ele ficou um pouco surpreso com a minha atitude, mas havia gostado. - Não tem Carol, não tem o meu irmão, não tem ninguém para nos interromper. Ninguém. - Seus olhos estavam presos aos meus, uma conexão que dava para sentir o desejo e a necessidade de um para o outro. - a gente podia continuar de onde paramos.
Daryl deu um sorriso de canto, mostrando interesse na minha última frase, antes de colocar uma mecha do meu cabelo para trás, levar uma mão até o meu pescoço e me puxar para um beijo quente. Nossos corpos se colaram, criando uma urgência. Precisávamos sentir o que cada um tinha para satisfazer o outro.
Minhas mãos foram ágeis, indo até os botões da minha calça, os abrindo rapidamente, fiz o mesmo com Daryl, e logo nossas peças se perderam no chão coberto de folhas da floresta.
Deitamos no chão, eu fiquei por cima, assim não precisando sentir o chão desconfortável. Já estávamos ofegantes, completamente indecentes. As mãos de Daryl procuravam a baía da minha camiseta, na tentativa de tira-la. Ergui meus braços, facilitando o trabalho. Não existia vergonha, medo, ou qualquer outra coisa que pudesse nos impedir de ir até o fim.
- Espera. - disse antes de fazer qualquer outra coisa, fazendo-o me encarar confuso. - Eu juro que nada vai me fazer parar, nada. Então não pense em me pedir para parar.
- Ok.
- Ok.
Voltei a beijá-lo. Logo estávamos nus, e eu sentia cada toque de Daryl. O efeito que ele tinha sobre mim era algo extraordinário, era melhor do que drogas, pois me deixava completamente louca.
Por algum milagre não chamamos atenção de nenhum zumbi naquela noite, pois ter cuidado com o barulho não foi a prioridade daquela noite, que durou horas, e não foi interrompida nenhum momento, permitindo que nossa grande necessidade fosse atendida da melhor forma.
Sentir Daryl foi o que faltava pra perceber o quanto eu amava aquele homem.
fim.
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Eu não morri, caso alguém tenha se perguntado isso.
Espero que vocês tenham gostado do capítulo.
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Beijos, amo vocês <3