one inspirada em vários universos.
da aurorinha com a wsgloria, e do universo da lou deles em petropólis!espero que gostem <3
nao sei se isso é uma despedida das ones, mas se for, obrigada por estar aqui!
beijo, boa leitura. <3
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Ela tinha a família perfeita. Filhos que a amavam, um marido que também a amava e a casa dos sonhos. – uma das. Então, se considerava uma mulher de sorte, muito mais sortuda do que Gladys ou Laurita que vivia se rastejando atrás de Franco.
Estavam na sala esperando os filhos descerem para finalmente irem para o aeroporto. Petra já estava com eles no andar debaixo, Daniel terminava de ajudar e Caio e bem, ainda faltavam duas pessoinhas...
— Pronto! – Ayla se colocou ao lado de Petra enquanto segurava os ombros de Aurora. — A mala da Aurorinha já tá pronta com metade dos brinquedos dela.
Irene sorriu, estendendo os braços para a mais nova se aninhar no colo dela. Em seguida, Daniel e Caio chegaram com as malas finais, tanto Irene quanto Caio prometeram uma trégua para a viagem ser mais tranquila, então, assim seguiram para o aeroporto.
Petra e Ayla compraram pão de queijo e brigavam com os irmãos mais velhos pela comida enquanto Aurora dormia confortavelmente na cadeirinha e Antônio recolhia a cesta de pão de queijo do meio deles.
— Ah pai! – Ayla cruzou os braços e fez um bico. — A gente perguntou se eles queriam e eles disseram que não!
— Não importa, a irmã de vocês tá dormindo. – retrucou e a garota revirou os olhos, voltando a se ajeitar no banco.
Chegaram ao aeroporto e foram direto pro jatinho, Caio e Daniel lutando com as malas enquanto Petra e Ayla saíram correndo antes que pedissem a ajuda delas. Antônio carregava as coisas de Aurora e Irene carregava a pequena no colo.
Se aconchegaram nos assentos e não demorou muito para começarem a jogar Uno, Aurora agora dormia no colo de Antônio e Irene observava os meninos brincarem.
Assim que pousaram em Santos Dumont se direcionaram para o carro e em seguida a casa de Petrópolis. Daniel carregava Aurora que reclamou da falta de atenção do irmão mais velho enquanto o restante carregava as malas.
— Essa casa cheira a naftalina. – Ayla franziu o nariz, encarando os cômodos brancos. — E é tão... branca.
— Parece o céu. – Aurora disse deslumbrada.
— Dói o olho. – Caio prosseguiu.
— É só pintar. – Petra foi quem sugeriu. — Só vai precisar de tinta.
— Não precisa de nada, circulando! – Antônio expulsou os filhos da sala e seguiu mostrando as mudanças para Irene.
Daniel não era o filho que contrariava as ordens do pai, mas era o filho que ajudava os irmãos sorrateiramente a aprontarem, já que todos sabiam que a culpa nunca cairia em Daniel. Então, esperou os pais irem descansar e foi até a loja de tinta mais próxima, pegou a maior quantidade de latas que conseguiu e voltou pra casa. Reunindo os irmãos na sala e encarando a enorme parede branca.