32. 𝗡𝗜𝗚𝗛𝗧𝗠𝗔𝗥𝗘

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C L E M E N C E   C H A N T E L L E

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C L E M E N C E   C H A N T E L L E

— Bem. — Chris começou a soltar um fôlego. Eu inclinei minha cabeça para o lado, meus olhos colados em seus olhos azuis. — Meus pais... morreram ajudando os pais de Draco na batalha de Hogwarts em 1998. — Seus olhos se afastaram dos meus, como se ele estivesse profundamente em pensamentos. Minha mão estendeu a dele, e eu a apertei.

— Sinto muito. — Eu sussurrei, esfregando meu polegar em círculo sobre a carne dele.

Ele olhou para nossas mãos antes de entrevistá-los, — O que aconteceu se você não se importa que eu pergunte... — Eu questionei, quando o polegar dele começou a brincar com o meu.

— Eu estava com Draco na sala comum da Sonserina lutando contra os comensais da morte, já que nossos pais também estavam no castelo lutando, depois que Longbottom conseguiu matar a cobra, Hermione veio correndo em nossa direção e disse algo sobre nossos pais estarem terrivelmente feridos. Nós dois corremos apenas para encontrá-los em sua própria piscina de sangue. — Ele explicou e meu coração se partiu quando ouvi a voz dele rachar.

— Como era sua mãe? — De repente, perguntei e ele sorriu olhando para o teto.

— Ela estava cheia de luz, bonita, inteligente. Ela sempre venha e me lia uma história para dormir, mesmo quando eu tinha 18 anos. — Ele riu, pensando nas memórias. — Meu pai.. foi difícil para ele nos mostrar o quanto ele nos amava. Ele foi criado para ser sem coração, sem emoção. Mas no fundo sabíamos que ele nos amava, ele era incrível, muito engraçado, sempre costumava brincar e me ensinar alguns feitiços. — Eu sorri para ele, estava prestes a dizer algo, mas parei quando ele falou novamente.

— Eu tinha uma irmã mais nova, ela tinha 11 anos quando a batalha começou. — Vi o interior de suas bochechas, seu rosto endurecendo.

Eu também tinha onze anos.

— O que aconteceu com ela?

— Eu não sei... ela simplesmente desapareceu. Eu olhei em todos os lugares, em Hogwarts, as celas onde os comensais da morte colocariam as vítimas, mas não havia sinal dela. Procurei por ela em todo o país, não dormi por dois anos e depois percebi que nunca a encontraria. Eu parei. — Seu rosto caiu só de pensar nas memórias e eu não queria fazer nada mais do que abraçá-lo em um abraço.

— Ela já teria 19 anos. — Ele franstiu a testa, mas depois olhou para mim. — Você também tem 19 anos, certo? — Ele questionou e eu acenei com a cabeça. — Quando é o seu aniversário? — Ele questionou, quando parou de brincar com o polegar.

𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐒𝐒𝐎𝐑 𝐌𝐀𝐋𝐅𝐎𝐘 | Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora