Estrelas do universo

capítulo 1 - Sombras

Como... eu cheguei aqui? Essa é uma coisa que eu sempre me pergunto quando eu me vejo nessa situação, a sensação de já ter vivido isso tantas vezes... corpo destruído, cansado, a frente de um ser smuito poderoso, mas, como tudo isso começou?

[ Quatro anos atrás ]

Um jovem de cabelos ruivos e bagunçado, em estrutura baixa e magra, corria sorridente até sua escola, aquele jovem emanava um grande sorriso inocente, nada naquele dia o poderia abalar, a não ser... um único movimento em falso.

Enquanto ele corria a ladeira até sua escola, seus pés pisavam em falso quase caindo, ele poderia muito bem deixar aquilo de lado, pois era apenas uma falsa queda, porém, quando ele olhava para trás, algo o chamava a atenção, um certo brilho vindo dos arbustos.

- mas que...? - Se perguntou o garoto diante daquele brilho, mas ao mesmo tempo podia se ouvir um som agudo, era a campa da escola tocando, estava na hora de entrar, mas sua curiosidade estava quase explodindo, em que quando menos esperava, algo o empurrava.

- sai da frente muleke!! - em maio aquele empurrão  uma voz feminina era emitida, assim, o garoto caia no chão sentado, assustado com tudo aquilo, mas logo percebendo quem seria o ser que o havia empurrado. - o que foi? Parece que viu um fantasma, nerdzinho!!

- Marcy?! - esse era o nome daquela voz misteriosa, uma imagem de uma menina escura  cabelos enrolados e de coloração rosada, ela usara uma mochila cheia de enfeites de coelho. O garoto sabia que ela queria apenas causar zoação com o caído.

- não me dirija a palavra, que eu nem tomei meu café da manhã!! Seu merdinha...

- desculpa.. eu tava só... - ele tentava se explicar, mas era inútil poisa a garota logo o interrompia e empurrava de novo quando ele tava se levantar.

- cala a boca!! Você não merece nem tar nessa escola, seu merdinha, lembre se de quem te ajudou a estar aqui!

- sim... - e aquilo era verdade, Marcy em uma época anterior ajudou ao garoto entrar na escola, mesmo que isso custasse seus dias de vida como um "nerdzinho de merda" como ela chamava.

Assim eles se seguiam até suas salas, mas aquela sensação de curiosidade não saia da sua cabeça.

Tempos mais tarde, o garoto ao sair da escola se encontrava com aquele sentimento a flor da pele, tanto a ponto de correr até aquele mesmo local, porém, algo estava diferente, aquela luz não se encontrava lá.

- não... não, não, não, não, cadê!? - desesperado, ele começara a mover os arbustos a procura de respostas, mas o que achava era apenas mato, e mato, e mato, e pegadas? - uh?!

Ele se deparava com uma pegada ao solo úmido, não era um sapato esportivo, e nem um pé de animal, parecia algo mais rígido como uma bota. - com medo de se atrasar a voltar para casa, ele olhara seu relógio, mas isso não seria tanto problema - diante disso, ele então puxava o celular da própria mochila e começava a caminhar em meio aquelas marcas sobre o solo, recordando cada momento com a câmera de seu aparelho eletrônico.

Ao mesmo tempo que ele se encontrava com o sentimento de curiosidade, algo o falava para fugir de lá, chegando ao ponto dele começar a pulsar seu coração de forma intensa, suas pernas tremerem, a sensação de estar sendo seguido o afetava, até que em um certo, ele se deparava com aquilo.

- "krrh krrh krrh..." essa era a forma sonora que emitia uma sombra de que aparenta ter quase dois metros de altura, uma estrutura humanoide e forte, nos olhos dois pontos brancos podiam se ver brilhando, aquele garoto estava totalmente paralisado, que seu rosto ficava pálido em segundos, mas o que ele não esperava, é que aquela forma humanoide podia se comunicar com ele. - Evan...

Naquele momento, o nome do garoto era pronunciado, seu corpo em segundos misturava vários sentimentos como um mecanismo de defesa, que sem pensar duas vezes ele começava a correr procurando a saída daquele matagal, desesperado, ele gritava de medo, quase tropeçando tantas vezes sobre raízes ou pedras que estavam no meio do caminho.

- Socorro!! Fantasma!! Socorro!! - ele corria desesperado, até algo aparecer a frente dele, uma espécie de porta brilhante feita de fumaça, seu corpo não conseguia parar de correr, com o mesmo acabando por estar sem querer naquela fenda, o que causaria a ele ser levado ao mesmo lugar de antes, porém batendo de cara com uma árvore. - ggllah!!

Ele caia ao chão com rosto machucado e sangrando seu nariz, seria uma pancada feia, aquela sombra em meio ao quase desmaio do garoto, apenas emitia uma espécie de suspiro, e começava a se abaixar.

- eu não sabia que você era tão medroso quanto a sua mãe...

Poucos a poucos... seus olhos fechavam, e ele se via perguntando a se mesmo.

- como... eu cheguei aqui...?