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-- isso não tá normal, você precisa ir no médico -- digo bravo com ela segurando na sua cintura a levando até o sofá -- nem que eu te leve amarrada mas você vai

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-- isso não tá normal, você precisa ir no médico -- digo bravo com ela segurando na sua cintura a levando até o sofá -- nem que eu te leve amarrada mas você vai

-- Gerson, que exagero.

-- exagero, Mikaella? Pelo amor de deus

-- eu já tentei levar ela mas ela não quer, parece até que tá com medo -- Greice disse enquanto penteava o cabelo de Giovanna.

Havia vindo para casa dela para conversar com a Mikaella sobre o Miguel, a mãe biológica dele me procurou mais uma vez, ela se chama Soraia Salles, tentei buscar algum tipo de acordo junto com o advogado mas ela não aceitou e iremos para a justiça. Eu e Mikaella já havíamos conversando sobre tudo isso até que de repente ela se sentiu tonta e quase desmaiou.

Eu realmente tô preocupado

-- você tá com medo de alguma coisa, Azedinha?

-- não, eu só não quero ir pro médico porque sei que tô bem

-- você não ta nada bem, mô.

-- Gerson, para de me chamar assim -- reviro os olhos -- isso é só estresse que venho passando

-- isso não é normal, Azedinha. Não é só estresse.

-- isso não te interesse, Gerson! A gente terminou não esqueça disso. -- ela disse ríspida e olha para a aliança no meu dedo -- porque não tirou?

-- eu não consigo -- uma lágrima escorre e a limpo imediatamente

-- é melhor você ir embora, já veio falar do Miguel e levar ele então tá tudo certo. -- ela disse virando o rosto

-- tô preocupado com você.

-- já disse que isso é estresse e que não te interessa.

Engulo em seco e concordo me aproximo de Miguel e beijo sua bochecha o pegando no colo junto com a mochila.

-- tchau meu amor -- beijo a bochecha da Gigi

-- tchau papai, amo você

-- amo você

-- tchau Gerson, fica bem -- Greice disse me abraçando

Vou em direção a porta sentindo o meu coração doer por dentro e saio de dentro da casa

-- vai ser tão difícil ela me perdoar ein, filho.

-- papa -- ele disse rindo

Entro dentro do carro colocando Miguel na cadeirinha, me virando pro banco de motorista e dando partida.

-- e se eu passar lá na Allana? Vai vê ela conversa com a gente né filho? -- giro o volante na direção contrária do meu caminho em direção a Duque de Caxias.

Estaciono o meu carro em frente a casa dela e tiro Miguel da cadeirinha.

Bato na porta e escuto um "Já tô indo"

FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora