Notas iniciais: Ui, ui, boa noite, gente!
Hoje, dia 75 de janeiro, retorno com mais um capítulo.
Gente, vcs estão gostando da adaptação? Ou posso excluir a fic e fingir que nunca postei essa versão??? sei lá, ando achando que ninguém tá curtindo e tbm o tema zumbi tá bem gasto.
Capítulo 3.
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Amigas ou inimigas?
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'' Minha fome é sobrevivência, minha vontade é mecânica, minha beleza é esforço, meu brilho é choro, meus dias são pontes para os dias de verdade que virão quando essa dor acabar, meus segundos são sentidos em milésimos de segundos, o tempo simplesmente não passa.
— Tati Bernardi.
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Estávamos correndo pela floresta ao que me pareceu ser horas infinitas, enquanto tentávamos ficar o mais longe possível e seguras daquele bando de homens. Nós não havíamos falado mais nada. Apenas os sons das nossas respirações ofegantes e os galhos esmagados por nossos pés quebravam o silêncio, desde a nossa fuga urgente e desesperada.
Às vezes, io ainda olhava para trás rapidamente, só para ter a certeza de que eles não estavam nos seguindo. O medo ainda estava presente em mim, porém o cansaço e o esgotamento físico pareciam que ia me derrubar, a qualquer momento. Eu queria parar, só que era impossível. Não quando a minha vida e a de Camila dependiam unicamente de correr. Io já quase não sentia mais as minhas pernas, estava apenas ligada no botão automático do instinto de sobrevivência.
Me sentia tão cansada, sonolenta e com muita fome.
— Camila, por favor, vamos parar. — Pedi, já sem fôlego, me apoiando no tronco de uma árvore qualquer e puxando o ar para os meus pulmões com força. — Preciso respirar com urgência. Uma vida baseada em pizza e macarronada está sendo cobrada agora. — Brinquei, tirando a mochila pesada e a jogando no chão de terra coberto por folhas secas. — O que aconteceu lá? — Perguntei, curiosa, puxando uma garrafinha de água e bebi um gole generoso. — Toma. — Ofereci-a.
Ela sentou-se ao meu lado e recostou no tronco, puxando a garrafinha para si e tomando um gole generoso também em seguida. Vi, hipnotizada, algumas gotas escorrerem por seu pescoço e sumirem em direção à sua camisa. Fiquei envergonhada comigo mesma e a minha linha de raciocínio. Por fim, virei o rosto para o lado, com medo de que ela visse como eu estava corada, e encarei o horizonte.
O que estava acontecendo comigo? Por Deus, tudo isso era culpa daqueles enlatados vencidos.
A fitei de esguelha, mas não me esquecendo de querer saber qual foi o motivo daqueles tiros na casa onde ela estava mais cedo.
— Eu tentei dormir um pouco em um dos quartos, enquanto você não voltava, foi quando despertei com o barulho deles entrando na casa. — Começou ela, com a cabeça encostada no tronco e os olhos fechados. — Só tive tempo de me enfiar debaixo da cama, antes que um entrasse e deitasse nela... — Suspirou pesado, abrindo-os e fitando o céu azul límpido. — Houve uma briga com outro do grupo e o vi ser morto na minha frente. Ele estava sendo enforcado por um homem maior, mas me viu... — Encarou-me sem emoção alguma no rosto. — Felizmente, não conseguiu dizer nada antes de morrer e a minha presença ficou oculta por mais alguns minutos.
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𝐄𝐩𝐢𝐭𝐚́𝐟𝐢𝐨 𝐝𝐞 𝐋𝐚𝐮𝐫𝐞𝐧 | 𝐂𝐚𝐦𝐫𝐞𝐧 | 𝐋𝐞́𝐬𝐛𝐢𝐜𝐨
RomanceAo contrário do que muito pensavam e diziam, o mundo não acabou em gelo, em fogo ou com a volta de Cristo. O mundo acabou em 2010, quando os mortos retornaram a caminhar entre os poucos vivos que restaram de pé E dois anos depois, Lauren Jauregui e...