𝚅𝙸- conto uma fofoca

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"Estas são as coisas, as coisas que perdemosAs coisas que perdemos no fogo, fogo, fogo"— Things We Lost In The Fire, Bastille

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"Estas são as coisas, as coisas que perdemos
As coisas que perdemos no fogo, fogo, fogo"
Things We Lost In The Fire, Bastille

Arianna tinha seu rosto enfiado nas cobertas vermelho-sangue, suas mãos estavam manchadas pela tinta nanquim enquanto o papel de carta permanecia ileso, sem nem um risco

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Arianna tinha seu rosto enfiado nas cobertas vermelho-sangue, suas mãos estavam manchadas pela tinta nanquim enquanto o papel de carta permanecia ileso, sem nem um risco.

Passaram-se horas e tudo o que Arianna pode fazer foi encarar o pedaço de papel, se riscar com a caneta bico de pena e remoer todas as suas lembranças daquele dia no mundo inferior. Agora sabia como escritores com bloqueio criativo se sentiam.

Com um gemido frustrado, a italiana finalmente tirou o rosto do meio dos tecidos, não tinha certeza há quanto tempo estava ali nem se tinha se embolado nas cobertas para gerar inspiração ou tentar se sufocar, mas nenhuma das opções aconteceram, infelizmente.

— Já deu. Não aguento mais — exclama Arianna enquanto recolhe os itens inutilizados de cima da cama — Preciso de comida, meu cérebro não funciona com fome e eu não consegui tomar meu sorvete.

Antes de sair da segura escuridão de seu chalé, Arianna conferiu se estava com tudo o que precisava.

Chapéu para proteger o rosto dos estonteantes e irritantes raios de sol? Checado (sem ofensas, Apolo).

Seu longo e fino cardigan preto para proteger sua pele? Checado.

O broche de caveira que ficava no cós da calça e que virava sua linda espada de obsidiana e bronze celestial? Checado.

Seu colar com o pingente também de caveira para caso precisava invocar esqueletos para assustar Clarisse? Certamente checado.

Faltava apenas a mariposa branca que tentava limpar a asa seja da tinta preta. Definitivamente não tiveram sucesso na missão "escrever carta de despedida para a pessoa que descobri o segredo sujo enquanto estava no submundo". Precisava pensar em um nome menor.

— Ti aiuterò a pulirli più tardi. Andiamo, Mia. (Te ajudo a limpá-las mais tarde. Vamos, Mia)

A Di Angelo saiu pelas grandes e pesadas portas de seu chalé sendo acompanhado pela bola de pelo flutuante branca e agora manchada que era Mia enquanto voava. Poucos semideuses saíam de seus chalés em direção do pavilhão do refeitório. Arianna saíra bem na hora.

𝙳 𝙸    𝙰 𝙽 𝙶 𝙴 𝙻 𝙾 | percy jacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora