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-- você tá bem minha filha? -- mamãe questionou com a voz bem fraquinha

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-- você tá bem minha filha? -- mamãe questionou com a voz bem fraquinha

-- estou sim mãe, não se preocupe.

-- parece preocupada com algo, quer me contar alguma coisa?

O Gerson Santos estava me cercando, aparecia em casa várias vezes na tentativa de me fazer falar quem me pagou para fazer aquilo mas eu tinha medo, muito medo. A Thaís pagava os tratamentos da mamãe, se eu contasse o que estava acontecendo para o jogador, minha mãe perderia todos os cuidados que tem aqui nesse hospital que a tem ajudado bastante.

-- não é nada, mãe.

-- eu te conheço Allana, fez algo de errado?

-- eu separei um casal. -- revelo chorando em seus braços

-- porque diz isso minha filha?

-- eu fingir que transei com ele para que ele se separasse da namorada dele, o pior é que o coitado tem me procurado nervoso porque quer que a namorada o perdoe e para isso eu tenho que falar toda a verdade

-- porque fez isso, Allana?

-- é complicado.

-- Allana!

-- eu precisava fazer isso

-- você gosta dele?

-- não

-- então porque fez isso?

-- deixa para lá, mamãe.

-- você precisa fazer a coisa certa minha filha, precisa esclarecer tudo pros dois

-- mas mãe..

-- mas nada, Allana! Eu prefiro morrer do que ter uma filha que faz coisas erradas.

-- não fala bobagens mãe

-- não é, Allana. Faça a coisa certa sempre.

Os aparelhos que estavam ligados nela começam a apitar e entro em desespero

-- MÉDICO! ALGUÉM ME AJUDA!

Vários médicos e enfermeiros entram dentro da sala rapidamente e tudo parecia ficar em câmera lenta quando eles levaram a cama dela para outra sala de emergência.

-- deixem eu entrar, por favor!

-- a senhorita não pode entrar -- alguém disse e sinto tudo girar

-- Deus por favor, eu juro que se o senhor salvar minha mãe eu conto tudo para o Gerson e a namorada.

Começo a orar pela vida da minha mãe com o coração batendo descompassado. A falta de ar atingia em forte os meus pulmões.

Eu devo ter ficado chorando e rezando por cerca de oito horas inteiras sem ao menos comer nada, nem ir ao banheiro, não conseguia mover nenhum músculo sem nem saber o que estava acontecendo até que a médica responsável aparece me fazendo levantar rapidamente

-- como minha mãe tá?

-- eu sinto muito -- caio no chão chorando desesperada.

-- Não! Não! Minha mãe não!

-- as últimas palavras dela foram: faz a coisa certa, Allana.

-- as últimas palavras dela foram: faz a coisa certa, Allana

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FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora