Notas Iniciais:
Lembrando: aqui eles irão possuír uma relação platônica tal como é no canon.
Me desculpem pelos erros!
Boa Leitura!!
💭
Um espirro foi ouvido.Seguido por uma tosse e outro espirro.
Missa certamente havia pegado um resfriado na noite anterior.
Quando ele acordou pela manhã, percebeu que seu corpo estava um pouco pesado e seus olhos não conseguiam ficar abertos por muito tempo. Chegar a essa conclusão o fez resmungar pela dor de cabeça. Ele deveria ter se cuidado melhor.
A chuva caía fraca lá fora, o que permitiu que a brisa fria passasse pelas cortinas, fazendo seu corpo se arrepiar pelo contato.
Missa havia saído do trabalho tarde na noite anterior por querer adiantar alguns documentos e, com isso, acabou saindo bem depois do que era esperado de seu escritório. Tendo que enfrentar uma leve chuva no começo da noite.
Claro, como era mesmo? Ele havia ido sem carro pois gostava de apreciar uma boa caminhada.
Ele passou a odiar esse papo de caminhadas diárias após esse dia.
Missa apertou os olhos devido à dor de cabeça, massageando as têmporas para aliviar um pouco do desconforto. Ele parou quando ouviu um barulho.
Não era apenas ele quem havia acordado na casa.
Uma parte de si se sentiu incomodada por isso. Ele não queria perturbar o sono de seu marido por algo tão insignificante como uma gripe.
O homem suspirou, um pouco tímido por isso.
— Eu pensei que ainda estava dormindo, peço desculpas se eu te acordei. — Missa fungou baixinho.
— Está tudo bem? — A brisa da manhã soprava suavemente os cabelos claros de seu marido, revelando uma expressão sonolenta no rosto do mesmo.
— Uhm. — Missa assentiu e virou-se, coçando o nariz.
Philza entrou na cozinha, que estava parcialmente iluminada por uma pequena fonte de luz que vinha de fora. Ele parou em frente à bancada, ao lado de Missa.
O homem de pele clara ainda exibia um pequeno sorriso em seu rosto e coçava o nariz com frequência. Em certa hora, acabou deixando um espirro escapar.
— Desculpe.
— Está resfriado? — Philza o perguntou e Missa desviou o olhar.
— Não.
— Não? — O loiro procurou pelo olhar do marido, encostando os dedos no queixo do mais baixo. — Certeza?
"..."
— Você sabe que o seu silêncio me responde sobre muitas coisas, não é? — Philza sorriu.
— Sei. — Soltou um muxoxo. Missa sentiu outro espirro vir e pegou um pedaço de papel rapidamente. — Droga... — Já fazia isso desde mais cedo, daqui a pouco iria acabar com os papéis da casa.
Philza inclinou seu rosto.
— Missa, você precisa de ajuda para achar a caixa de remédios?
— Talvez... — Murmurou derrotado, apoiando seu rosto no ombro do mais alto. — Desculpa, eu não lembro onde fica e não queria te acordar, mas acabei fazendo tudo errado. — Missa percebeu que o outro o abraçava — Me desculpa.
— Está tudo bem. Você não precisa se desculpar por isso. Eu devo ter mudado de lugar.— Philza deu um beijo na testa do mais novo e, em seguida, levou sua mão até os cabelos negros e os acariciou. — Eu pego para você.
(...)
— Eu sou desastrado demais para isso.
— Ainda acho que você cozinha bem.
Missa se ajeitou na cadeira próxima ao balcão, enquanto aguardava seu chá ficar pronto.
— Definitivamente, não. Eu ainda prefiro a sua comida. — Rebateu. — Talvez eu me distraía fácil demais e não precisa nem se lembrar da torta de morango para saber disso.
Philza riu, continuando a monitorar a água fervente ao seu lado.
— Ela não tinha ficado tão ruim.
— Verdade, ela havia ficado péssima. Ninguém conseguia comer aquilo. — Missa se recordava da pedra que havia feito de forma caseira em seu próprio forno naquela tarde. Havia ficado horrível, só Philza que não conseguia aceitar.
— Mas eu comi. — Philza insistiu.
— Para depois quase ter uma intoxicação alimentar! — Missa rebateu novamente. — Acho que é melhor me deixar longe da cozinha mesmo. — Ponderou um pouco, logo quebrando o pequeno silêncio instaurado ali. — Só tem um tópico em que eu venço.
— E qual seria?
— Ser mais preguiçoso, nessa realmente eu ganho. — A partir desta declaração, o mais velho sorriu fraco. Realmente, ninguém conseguia superar Missa na preguiça, o quão difícil era fazê-lo acordar, tornava o mesmo empecilho ao fazê-lo dormir.
— Já está bom. — O mexicano escutou e viu o marido pegar alguns pacotes de chá e os colocar na água fervente.
Ele começou a sentir o aroma se espalhar por todo o ambiente. Depois de um tempo apreciando o silêncio aconchegante, sentiu suas mãos ficarem quentinhas e uma caneca ser colocada ali. Ele sorriu em agradecimento, sendo recebido por outro de Philza, embora o dele fosse consideravelmente mais brilhante aos olhos de Missa.
Sem demora, Missa terminou de tomar todo o líquido quente e levemente adocicado. Ele já havia tomado um remédio antes disso, o mais velho o havia ajudado a encontrar.
Apos terminar, depositou a caneca vazia ao seu lado e Philza na mesma hora, pegou, levando até a pia.
— Sono? — O mexicano negou. Philza assentiu e pareceu pensar um pouco.
Os dois permaneceram por um bom tempo na cozinha. O mais novo ainda estava sentado na cadeira do balcão, puxou o mais alto para um abraço enquanto tentava manter algum tipo de contato.
Philza não se incomodava em permanecer ali por horas, o abraço que ambos mantinham era aconchegante e afetuoso.
Porém, Missa espirrou novamente.
— Desculpa, de novo.
— Não tem problema. — Philza olhou para o relógio, constatando que ainda era cedo para ambos estarem acordados. — Ainda está cedo, vamos ir para a cama. Você precisa descansar.
— Não, eu posso dormir no sofá, não quero te incomodar por conta do barulho e-
— Meu anjo, você não incomoda, está tudo bem. — Philza movimentou os braços ao redor do corpo do marido, a fim de o segurar para o levar até o outro cômodo. — Você vem comigo.
Assim ele fez, não o deixando sozinho pelo resto da noite. Philza conversava baixinho com Missa até que ele demonstrasse sinais de sono, o loiro também deslizava as mãos suavemente pelos cabelos negros do outro enquanto o sentia adormecer.
Philza abraçou Missa. O mantendo aconchegado dentro de seu abraço até o amanhecer.
💭
Notas Finais:
O que acharam?
Estou começando a fazer mais coisinhas deles, espero que tenham gostado!!
Até a próxima!
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Resfriado ⇁DeathDuo
SpiritualOnde ficar até tarde cumprindo seus deveres às vezes lhe rendia alguns espirros. ou Onde !Missa acaba pegando um resfriado.