Os dias seguintes foram torturantes.
Forbes parece fazer de tudo para me provocar, e eu faço de tudo para manter o controle.
É demais para mim quando esbarro com ela pela casa e ela se encontra usando apenas roupas íntimas. Meus pensamentos são de a agarrar nos braços, debruçar-la e bater em sua bunda.
Céus. Anos se passaram, e ainda me pego atraído por essa cretina.
Esfrego os olhos, tiro a camisa por conta do calor que surgiu e ligo o ar condicionado do escritório que tenho em minha cobertura. Vejo as mensagens do grupo da empresa, na qual insistem em informar que amanhã começa a sessão de ensaios fotográficos.
Só de lembrar disso minha cabeça lateja. Me levanto e vou em direção a cozinha para beber um copo com água.
- Ainda acordado?
Encaro a diaba sexy que sorri preguiçosa sentada em cima do balcão.
- Pois é - desvio minha atenção dela.
Droga, ela está usando a porra de uma camisa larga, que é um pouco transparente.
- Engraçado - ela salta do balcão, vindo em minha direção. - Você me trouxe para cá mas vive me ignorando.
- Não é para temos um relacionamento amigável.
- Não? - suas sobrancelhas estão juntas, sua expressão confusa.
- Olha só Forbes, trouxe você para minha cobertura porque queria sua segurança - puxo o ar quando ela se aproxima mais de mim. - Mas não precisamos nos tornar amigos ou algo do tipo.
Ela estala a língua.
- Engraçado você dizer isso - encaro seu rosto perfeito e irritado. - Mesmo depois de ter me beijado naquele dia.
Arregalo os olhos. Como assim...como...ela se lembra. Puta merda.
Sua risada sarcástica só confirma que Cameron não está blefando.
- Mas você...
- Apaguei? - pergunta, sua mão apertando meu ombro fortemente. - É, eu apaguei. Mas me lembro com clareza do que aconteceu antes de apagar.
Ela bufa socando meu ombro.
- O que você quer de mim?
- Ah não sei. Talvez que você deixasse de ser um cuzão e ser mais legal comigo, seria um bom começo - sorri com ironia. - Eu sei que partir seu coração, mas já passou. Eu superei, deveria fazer o mesmo.
Seguro seu braço com força, nossos corpos agora encostados um no outro.
- Você continua tendo a língua grande - ela sorri maliciosamente.
Filha da mãe.
- Sua pegada ao menos melhorou.
Estou prestes a lhe responder, quando Forbes puxa meu rosto entre suas mãos e me beija com fervor. Nada calmo, quando me dou conta estou impresando seu corpo contra o armário da cozinha.
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Sem Limites
RomansaLouis Delyon sempre foi um empresário bem visto por toda Nova York. Até que seu nome comece a repercutir de maneira negativa por se envolver com uma mulher, que a sociedade julga ser uma vagabunda. Agora ambos procuram uma solução para que seu envol...