• Capítulo 14 •

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Os dias seguintes foram torturantes

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Os dias seguintes foram torturantes.

Forbes parece fazer de tudo para me provocar, e eu faço de tudo para manter o controle.

É demais para mim quando esbarro com ela pela casa e ela se encontra usando apenas roupas íntimas. Meus pensamentos são de a agarrar nos braços, debruçar-la e bater em sua bunda.

Céus. Anos se passaram, e ainda me pego atraído por essa cretina.

Esfrego os olhos, tiro a camisa por conta do calor que surgiu e ligo o ar condicionado do escritório que tenho em minha cobertura. Vejo as mensagens do grupo da empresa, na qual insistem em informar que amanhã começa a sessão de ensaios fotográficos.

Só de lembrar disso minha cabeça lateja. Me levanto e vou em direção a cozinha para beber um copo com água.

- Ainda acordado?

Encaro a diaba sexy que sorri preguiçosa sentada em cima do balcão.

- Pois é - desvio minha atenção dela.

Droga, ela está usando a porra de uma camisa larga, que é um pouco transparente.

- Engraçado - ela salta do balcão, vindo em minha direção. - Você me trouxe para cá mas vive me ignorando.

- Não é para temos um relacionamento amigável.

- Não? - suas sobrancelhas estão juntas, sua expressão confusa.

- Olha só Forbes, trouxe você para minha cobertura porque queria sua segurança - puxo o ar quando ela se aproxima mais de mim. - Mas não precisamos nos tornar amigos ou algo do tipo.

Ela estala a língua.

- Engraçado você dizer isso - encaro seu rosto perfeito e irritado. - Mesmo depois de ter me beijado naquele dia.

Arregalo os olhos. Como assim...como...ela se lembra. Puta merda.

Sua risada sarcástica só confirma que Cameron não está blefando.

- Mas você...

- Apaguei? - pergunta, sua mão apertando meu ombro fortemente. - É, eu apaguei. Mas me lembro com clareza do que aconteceu antes de apagar.

Ela bufa socando meu ombro.

- O que você quer de mim?

- Ah não sei. Talvez que você deixasse de ser um cuzão e ser mais legal comigo, seria um bom começo - sorri com ironia. - Eu sei que partir seu coração, mas já passou. Eu superei, deveria fazer o mesmo.

Seguro seu braço com força, nossos corpos agora encostados um no outro.

- Você continua tendo a língua grande - ela sorri maliciosamente.

Filha da mãe.

- Sua pegada ao menos melhorou.

Estou prestes a lhe responder, quando Forbes puxa meu rosto entre suas mãos e me beija com fervor. Nada calmo, quando me dou conta estou impresando seu corpo contra o armário da cozinha.

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