10| DESCOBERTAS

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Subi as escadas sentido ao meu quarto, onde Audrey estava

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Subi as escadas sentido ao meu quarto, onde Audrey estava. Depois de nossa pequena conversa, e de ela descobrir meu nome, ela desmaiou.

Admito que estou muito curioso para saber seus motivos por ter mentido. Ela mentiu seu nome e sua vida para entrar nesse trabalho. Sei que há algo de errado aqui, algo que ela não quer que descubra, mas o que é?

Entrei no quarto e a mesma pulou em cima da cama novamente em um movimento brusco, denunciando o susto.

Pedi que Maya desse banho nela e a vestisse, comprei algumas roupas para quando ela viesse para cá, mas claro, não queria que fossem nessas circunstâncias.

— Boa noite, amor — falei fechando a porta

— Eu preciso ir, Damon — ela disse tentando passar por mim

— Você não vai até a gente conversar, Audrey — fechei minha expressão e vi o desespero em seus olhos — Ou quer que eu diga Amber?

Audrey não soltou uma palavra, ela ficou paralisada, provavelmente tentando inventar uma mentira pra me contar.

— Porque tá mentindo? — disse chegando mais perto dela, a fazendo cair na cama

— Eu... — sua voz saiu trêmula e insegura

— Sabe que vai me falar por bem ou por mal, não é? — disse apoiando meus braços dos dois lados de seu corpo e me aproximando de seu rosto.

Audrey continuava em choque, posso ver o medo em seus olhos.

Porque ela está com medo de mim? Eu nunca a machucaria, só de um jeito bom...

— Porque está com medo, amor? Não vou te machucar de forma alguma, só se você quiser...— ela abriu um breve sorriso de canto com a frase, mas sei que ela só quer fugir das minhas perguntas.

— E se eu quiser que me machuque dessa forma? — falou abrindo um sorriso malicioso

Aproximei nossos corpos, deixando nossos lábios com uma distância significativamente pequena.

Posso sentir a tenção entre nossos corpos, sei que ela me deseja tanto quanto eu a desejo, sei que só pela nossa proximidade ela está tão excitada quanto eu.

— Quer que eu te algeme, Audrey? — perguntei ainda muito perto de seu rosto

Audrey abriu um pouco os lábios, alternando seu olhar entre meus olhos e meus lábios, uma pena ela só está assim para fugir da pergunta que eu a fiz. Maldita manipuladora.

— Não vai rolar, meu amor — em um movimento brusco e rápido me afastei dela, voltando a ficar em pé novamente.

— Ah... — ela fez um biquinho, e como estava olhando para cima, pude imaginar seu rosto em uma posição muito agradável.

Ela continuava sentada da cama, me olhando ir de um lado para o outro no quarto, ainda em silêncio.

— Me conte porque está mentindo e porque estava tentando abrir os pacotes de cocaína no depósito — disse sério e posso jurar que vi uma pontada de desespero em seu rosto, mas logo se normalizou.

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