i wish that i was there

XVIII

Dias atuais

Depois daquela conversa desconfortável com a Rebecca eu fui fazer as compras que ela havia solicitado. A lista já estava no meu e-mail e eu decidi nem subi pro quarto.
O quanto antes eu finalizasse aquilo mais cedo eu poderia deitar e descansar, então resolvi ir direto do café mesmo.

Eu estava com dor no corpo, sono e com a gastrite atacada. Para ajudar ainda mais a temperatura havia caído bastante do dia anterior para aquela manhã e no meio do caminho começou a chover.
O mercado era uns 10 minutos do hotel e por um momento eu me arrependi de ter decidido ir a pé e não ter pedido um uber.

Eu estava de jeans e camiseta fina de algodão e cheguei no mercado com os cabelos molhados e a camiseta colada no corpo.
Eu odiava essa sensação de ficar com roupa molhada de chuva e comecei a rodar o mercado na esperança de encontrar algo para eu trocar, mas infelizmente aquele mercado não era nenhum Walmart da vida.

Respirei fundo resignada e comecei a fazer as compras das comidas dos rapazes. Novamente era muito salgadinho, rfrigerante, energetico e comida congelada. Tentei ser o mais breve possível para conseguir sair logo dali porque eu estava desesperada para tomar um banho quente e finalmente descansar.

Eu estava cansada da noite anterior em claro com o Zac. Nós andamos a noite toda praticamaente e as minhas pernas, costas e pés estavam gritando por socorro.

Além claro das minhas aventuras gastronomicas com ele junto com o redbull de café da manhã estavam atacando a minha gastrite e a dor já estava em um nível mediano.

Meu plano naquela hora era passar o dia deitada na cama de hotel dormindo e me recuperando para conseguir ter forças para o dia seguinte.
Mas o dia já estava começando errado e honestamente a minha vontade naquela hora era sentar e chorar ali mesmo no meio da sessão de congelados.

Passei uns 40 minutos rodando dentro do mercado e a farmácia era praticamente na mesma quadra, então decidi que seria mais rapido andar. Aproveitei que a chuva tinha dado uma trégua e corri para lá.

Eu ainda estava com a roupa e os cabelos molhados e xingava mentalmente a minha burrice de ter saído do hotel sem nem ao menos pensar em pedir um maldito de um uber.
Passei na sessão de remédios e me surpreendi com a quantidade de ibuprofeno e paracetamol que eles tomavam. No final do show todos eles deveriam estar mortos fisicamente. Agora imagina ter que fazer essa maratona quase todos os dias por meses a fio.

Peguei shampoo, condicionador, loção pós barba e todos os itens que era de se esperar. A Rebecca fazia um suspense de não me dizer quem tinha pedido o quê e no começo eu entendi que seria por conta de privacidade mas olhando essa lista deles não tinha nada ali fora do normal.
Até chegar na lista de camisinhas. Ai eu entendi.

Todos os membros da banda são casados. O Andrew namora a um tempo e o Dimi é noivo.
Fiquei curiosa para saber quem estaria fazendo aquele pedido. Pelo número de unidades não parecia ser para mais de uma pessoa e a dúvida e a curiosidade começaram a me pegar.

Não poderia ser os irmãos...Se bem que eu não conhecia mais o Ike e o Taylor. Antigamente o Ike era o pegador e o Taylor vivia colado com a namorada, então se estivessemos nos anos 2000 faria muito sentido ser os 2.
E hoje em dia eles são casados. Mas como eu não conhecia essa versão adulta deles eu não poderia colocar a mão no fogo e dizer que eles não teriam coragem de trair as suas esposas na estrada.

Também pensei no Zac. Mas eu não quis acreditar que ele estaria traindo a mulher dele assim, com qualquer uma na estrada.
E eu sei que parece loucura minha pq foi exatamente isso que ele fez comigo a anos atrás, mas eu custava a acreditar que o Zac de ontem, aquele todo sem graça por tentado me beijar, estaria transando por ai com fãs e mulheres aleatórias.