Chego com meu carro, estacionando-o na garagem e com o resto me esperando no elevador, com a porta aberta.
-Entra aí. – Bones dizia para eu entrar em um sinal de mão.
A porta do elevador se fechava e todos respiravam fundo, olhavam para eles mesmos e provavelmente pensavam: "Finalmente, eu saí vivo", como eu também estava. Por dentro, Kay corre automaticamente para a porta do elevador, quando ele se abre e estava desesperada se todo mundo parecia ok.
-EI! ELES CHEGARAM! – Kay gritava para Math, que saía do seu quarto pela "primeira vez", pelo menos para mim.
-E aí? Como foi? Todo mundo bem? – Ele parecia bem preocupado também, com sua voz sendo abafada por sua máscara com uma grande proteção, parecia ser bem resistente a todo tipo de coisa.
-Tudo ótimo. Trouxemos uma coisa que adoraria examinar melhor. – Bones introduzia o que a gente teria de surpresa pra ele, virando a cabeça para mim.
-É... trouxemos isso. – Eu tiro da minha armadura, dentro de um compartimento no meu braço direito, o chip daquele "Humano-Androide".
-O que é isso? – Ele pegava na mão, analisando cada detalhe e colocando no centro da palma da sua mão, que estava com uma luva preta sem dedos. – Pelo visto, vocês acertaram na surpresa. Venham. Ao meu quarto. – Ele nos encaminhava para o seu quarto.
Kay também vai junto, curiosa em saber do que se trata. Math insere o chip num compartimento separado do seu setup e a tela começa a carregar dados e certas informações, até que abre uma tela enorme com vários dados e muitas informações importantes e até mesmo o desenho daquele Humano-Androide em 2 versões. A primeira era ele "humano" e a segunda... humano e androide.
-Ora... ora, ora... olha o que achamos então. – Ele lia certas informações, sussurrando e quase inaudível. – Hm... certo.
-E aí? Você consegue ler essas letras miúdas? – Bones encarava a tela sem entender bulhufas e nem ler o conteúdo.
-Pelo visto, foi um humano que caiu em uma das armaduras do governo... e transformaram ele em um Humano-Androide. Aqui tem a explicação... – Ele selecionava outra na aba na tela e via uma explicação de como eles fizeram isso.
-Aha! Agora sim. Podemos usar isso a nosso favor. Posso talvez mandar para a Emily ou Alexandra para elas tentarem fazer um vírus contra os próximos Humano-Androide, já que estão se referindo para eles desse jeito e nesse nome. – Math rolava mais algumas abas e arquivava os dados e informações em uma pasta totalmente privada e secreta, denominada de "M4THS."
-Bom... muito bem. Obrigado por isso. Vai servir demais. Agora vão descansar e tomem cuidado.
-Valeu aí, Math. – Bones, Z e Leya saía logo do quarto e paravam no elevador, na frente dele.
-Tem mais alguma coisa que você quer? – Math via mais um pouco dos dados e informações do chip.
-Não, valeu. Bom trabalho. – Eu saía de seu quarto e a porta fechava mais uma vez.
Chego com todo mundo no elevador e decidimos ir para a Kimi para vermos se ninguém está machucado.
-Oh! Vocês chegaram. Estava preocupada. – Estava feliz por termos chegado e abre um ótimo sorriso muito alegre. – Bom, aposto que vocês chegaram aqui para verem se estão sem machucados, não é?
-Sim... A batalha foi muito longa.
-Certo. Como vocês estão em 4 e alguns robôs estão recarregando, vou chamar de 1 em 1 em meu escritório dar um check-up geral e depois vou direcionar cada um até uma sala. – Ela indicava para a gente sentar-se em um banco.
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CYBERPUNK 2086
Science FictionO ano é 2086, 9 anos após o primeiro auge da época cyberpunk. A cidade é nova agora: NeoTown. Muita tecnologia e muita diversão, para os mais privilegiados. O sistema não mudou, mas o problema é que, agora, o governo quer controlar todos e quer ter...