!.愛ᶜᵃᵖᶦᵗᵘˡᵒ ⁶ ☁

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Morgana, tentando dissimular, empurra a mulher que estava em seus braços, mas esta, ainda bêbada, cambaleia e cai no chão

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Morgana, tentando dissimular, empurra a mulher que estava em seus braços, mas esta, ainda bêbada, cambaleia e cai no chão. O ambiente fica em silêncio por um momento, até que Seraphina rompe a quietude com uma risada diante da cena. Preocupada com a queda da mulher, Morgana se aproxima, abaixa-se e gentilmente toca o rosto dela, indagando:

— Esmeralda, estás bem, minha querida?

Seraphina, cessando sua risada, olha com um olhar travesso para Morgana e pergunta de forma provocativa:

— Parece que tens um jeito bastante carinhoso com essa tal Esmeralda.

Morgana, com um olhar sério e um leve traço de raiva diante das provocações de Seraphina, ordena:

— Cesse com tua imaturidade e auxilie-me a levá-la até meu quarto. Deve estar exausta pela bebida.

Seraphina suspira, aproxima-se de Esmeralda e a ergue, enquanto Morgana gira o corpo da mulher para que fique virado para elas. A beleza marcante de Esmeralda surpreende Seraphina, que não consegue acreditar que alguém tão bonita esteja profundamente embriagada. Ao abrir os olhos lentamente, Esmeralda, com a visão ainda embaçada, olha para o rosto de Seraphina e começa a acariciar seus cabelos curtos, falando com dificuldade devido à embriaguez:

Esmeralda, com sua voz embriagada, proferiu de maneira sedutora:

— Vosso cabelo parece um tanto desalinhado. Como o cortastes? E, de fato, sois bela. Aproximai-vos de meu rosto...

Esmeralda sorriu de modo travesso, tocando levemente o rosto de Seraphina. Por sua vez, Seraphina, lançando um olhar debochado e de desgosto, respondeu:

— Uma mulher intrigante, não é, Morgana?

Seraphina rapidamente direcionou seu olhar para Morgana, empurrando suavemente seus ombros enquanto sorria para ela. Enquanto isso, Clarice permanecia de pé, observando de longe e encostada na parede de madeira da casa, impressionada com os longos cabelos cacheados castanhos de Esmeralda e sua bela pele negra, uma visão que a surpreendia naquela época.

Seraphina observa Clarice, que permanece quieta admirando Esmeralda com olhos de fascinação. Um olhar de ciúmes surge nos olhos de Seraphina, mas ela rapidamente o transforma em um sorriso forçado, revelando suas covinhas profundas. Seu olhar volta para Esmeralda, que acaricia o rosto de Morgana. Morgana, com expressão séria, acomoda Esmeralda na cama, cobrindo-a com um cobertor branco, pois ela parecia estar com febre. Esmeralda, por sua vez, direciona um olhar carinhoso e sorriso travesso para Morgana.

Morgana, apesar de sua expressão séria, sente um calor suave ao ver Esmeralda sorrir. Seraphina, ainda observando, não pode deixar de notar o toque carinhoso entre as duas. Clarice, encostada na parede, sente o clima acolhedor que se instala na sala.

Enquanto Morgana cuida carinhosamente de Esmeralda, Seraphina, com um olhar cúmplice, se aproxima de Clarice e sussurra:

— Parece que elas estão se dando muito bem, não é, Clarice? Sinto... um clima.

Enquanto Morgana cuidava de Esmeralda, Seraphina lançou um olhar travesso para Clarice, sugerindo uma brincadeira. Com um sorriso malicioso, Seraphina disse:

— Que tal recriarmos esse clima romântico, minha doce Clarice? Imagino que poderíamos até superar a doçura desse "clima" delas.

Clarice, ao tentar se afastar de Seraphina em meio à brincadeira, acabou tropeçando e caindo para trás. Entretanto, Seraphina, rápida e preocupada, a segurou antes que atingisse o chão. Seus olhos se encontraram em um misto de surpresa e carinho. Seraphina, com um sorriso caloroso, ajudou Clarice a se levantar, mantendo a expressão afetuosa.

Seraphina percebeu que Clarice estava um tanto tímida diante de suas brincadeiras e decidiu se afastar dela, dizendo:

— Clarice, vou buscar um lenço para colocar na testa daquela mulher e amenizar a febre dela. Sempre usei esse método para acalmar cólicas ou febre.

Referindo-se a Esmeralda, Seraphina se afastou rapidamente de Clarice, que ficou surpresa com sua partida. Silenciosa, Clarice tentou chamá-la com um gesto de mão, mas Seraphina a ignorou, indo para perto de um fogão de lenha de Morgana. Acendendo o fogo com pedras, faíscas brilharam. Seraphina colocou o pano no fogão, esperando a água esquentar para umedecê-lo.

Morgana se aproximou de Seraphina, que estava no quintal junto ao fogão de lenha, expressando surpresa e curiosidade.

— O que diabos estás a fazer usando a minha lenha?

Seraphina suspirou, revirou os olhos e respondeu:

— Estou ajudando com a febre daquela mulher... Esqueci o nome dela.

Morgana prontamente respondeu:

— É Esmeralda...

Seraphina, rindo sem graça, concluiu o processo de aquecimento da água e, cuidadosamente, aplicou-a na testa de Esmeralda, que estava dormindo. Enquanto Morgana observava a cena, ela soltou uma risada leve e comentou com um toque de sarcasmo:

— Deixa os padres verem isso, vão afirmar que és uma bruxa por completo.

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