Capítulo 18

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A manhã de domingo em Riverdale acordou totalmente tomada pela neblina e pelo frio, uma mudança brusca de temperatura comparado ao dia anterior.

Em uma casa afastada de tudo e todos, na divisa de Greendale, havia uma chaminé onde a fumaça não era cinza, mas sim preta, e o cheiro era podre.
Batidas na porta foram ouvidas, e quem quer que fosse o proprietário, abriu a porta com uma pistola em mãos.

- Oh..

Como um susto, a pistola foi jogada no chão causando um disparo.

De joelhos, foi assim que o proprietário da casa ficou, completamente de joelhos.

- Me perdoa. - Sussurrou com medo.

- É feio não convidar a visita para entrar, sabia? - a voz grossa causou arrepios no corpo do proprietário.

- Entre, entre por favor! Me perdoe por isso. - sua voz era carregada de medo e respeito.

As botas sujas de barro fizeram rastros pelo chão, a cadeira da mesa foi arrastada para trás e o mesmo sentou-se cruzando as pernas.

- Isso é humano? - a pergunta foi direta e fria.

- Sim senhor, eu coloquei agora para ferver. - sua voz ainda carregava medo, mas dessa vez um pouco mais tranquila.

- Fen Fogarty Spelman, você enganou meu rei e fugiu. Lilith o capturou, e não quis entregá-lo, é o amor mesmo. - sorriu.

- Azazel eu j... - sua voz então não saiu, por mais força que ele fizesse, não havia mais voz.

- Sua voz me irrita. - o homem se levantou - você foi o primeiro homem na face da terra a enganar o diabo em pessoa, não sabe o quanto meu rei ficou chateado com você - coçou a garganta.

O homem caminhou até o enorme caldeirão e mexeu com uma enorme colher de pau, o cheiro era podre. Pegou uma tigela em cima da mesa e colocou nela um pouco daquela sopa humana.

- Toma, coma.

Colocou em cima da mesa e esperou até que Fen fosse até lá e sentasse na mesa.

- Temos muito o que conversar amigo, preciso que você fique caladinho e me ouça.

Fen balançou a cabeça rapidamente, seu coração estava para sair do peito, ele sentia cheiro ruim, mas não era de sua sopa, era enxofre.

*****

Uma chama.

Uma luz.

Um pedido de socorro.

Um brilho.

Um poder.

- Quem está aí?? - Cheryl levantou-se às pressas da cama.

- O caderno, anote.

Os sussurros continuavam, quem estava sussurrando para Cheryl?

A ruiva levantou da cama e acendeu a luz, clareando todo o quarto. Caminhou até sua escrivaninha e pegou sua agenda.

- Anote. - Sussurrou.

- É você ma..- Cheryl foi cortada.

- Anote. -sussurrou novamente.

Cheryl pegou seu lápis na gaveta e abriu sua agenda.

- Uma chama, uma luz, um brilho , um poder. - Sussurrou.

- Não estou entendendo nada - Cheryl reclamou.

- Força, ressurreição, fogo, salvação , destruição, liberdade, imortal, ferro, Branca. Aprenda a usar, tenha controle que você vencerá.

O MUNDO SOMBRIO DE CHERYL BLOSSOM.Onde histórias criam vida. Descubra agora