Sempre serei sua fã - SAVIRRONI

Capítulo 14

  Outras pessoas se aproximaram e Maite me apresentou como uma amiga. Ela foi para uma sala e eu fiquei bem longe a observando. Fiquei sozinha, só admirando e me derretendo. Eu não tinha absolutamente nada para fazer a não ser isso, ou seja, a Maite me tirou de casa apenas para eu não ficar perto do Paco.

    Fiquei lá parada... pensando,preocupada com tudo que estava acontecendo.

    Chegou uma mensagem da Anahí.... alias, várias.

"Eeeei, fala pra sua namorada parar de arrumar programações pra mim! Eu tenho que estudar!!!"

"hauhuahauha dá um perdido!"

"Tadinho Dul... ele é tão gente boa! E ele está tão triste com sua ausência!

"É... sei que ele não merece sofrer! Eu vou conversar com ele amanhã..."

"Ele vai sofrer mais ainda..."

"É amiga.... Mas é o unico jeito! Se não vai piorar as coisas..."

"Tem razão"

"Mas estão se divertindo?"

"Sim! Ele é muito gente boa! Fala de você o tempo todo! rs Deixa eu te mandar algumas fotos..."

E la mandou várias fotos do passeio e fiquei olhando as fotos por muito tempo. Pareciam estar em uma sintonia tão perfeita. Eu gostava do Paco, não queria o mal dele...queria ele bem! Será que com a Anahí ele ficaria bem? Será que ela poderia faze-lo se divertir sempre como estavam nas fotos?

Ele merecia estar com alguém legal e que sempre o deixasse bem.

"Lindas fotos amiga! Obrigada por fazer o Paco sorrir"

Olhei para Maite que mesmo de longe, ao perceber meu olhar, me deu um sorriso e mandou um beijo no ar.

Eu também merecia estar com alguém que sempre me deixasse bem...

    Depois de horaaaaaas trabalhando, Maite finalmente saiu. Assim que ela chegou perto de mim, ela me deu um beijo na testa.

Maite: Meu amorzinho... - disse bem baixo - Desculpa te deixar aqui tanto tempo.

Dulce: Não cansei nem um pouquinho! Fiquei te olhando o tempo todo! Quer coisa melhor?

Maite: Ah, meu amor! - ela sorriu me dando mais um beijo no rosto. -  Vamos logo porque se não eu não resisto e te beijo aqui mesmo.

Ela estendeu a mão e eu peguei para irmos. Ela não vê maldade de andar de mãos dadas com alguém! E é tão fofa!

Fomos de mãos dadas e largou assim que chegamos perto do carro. Entrei e assim que ela entrou me puxou para um selinho.

Maite: Agora sim, amorzinho!

Ela me levou para um restaurante e comemos comida vegana. Eu já estava começando a me acostumar.

Fomos para a casa da mãe dela que ao me ver entrar, abriu um sorriso.

D. Maite: Dulce! Querida!

Dulce: Oii..! - fiquei sem saber como chama-la. "Tia"? muito infantil... "Senhora"? Será que ela iria gostar? "Sogra"? talvez seja incoveniente...

Ficou aquele vácuo no ar.

D. Maite: O que foi querida?

Dulce: Nada... er... é que não sei como posso te chamar!

Maite: Sogra!

Dulce: Não... - eu disse rindo

D. Maite: Porque não? me chame como quiser!