Oi! ✨ Eu sei que demoro, e se fosse por mim eu postaria um capítulo novo, todos os dias, porém minha criatividade se perdeu de mim, mas quando eu encontro ela, eu escrevo rápido, eu tive a idéia desse capítulo ontem de noite, e hoje eu terminei. Então para todos que gostam das minhas histórias, me desculpem a demora, mas às vezes isso vai acontecer.
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S/n a odiava, odiava tudo o que ela fazia, o jeito que sorria, até mesmo o jeito que ela arrumava o cabelo, odiava Anne e aquilo não era segredo para ninguém que conhecia as duas.
— Adivinha quem acabou de chegar! — Sarah, amiga de S/n, sussurrou no seu ouvido. S/n revirou os olhos, já sabendo de quem se tratava.
— Não acredito que essa mocréia veio...
— Então passe a acreditar, e pra piorar, ela tá vindo na nossa direção. — Só foi Sarah terminar a frase, para a mulher chegar no lugar.
— Boa noite, queridas! — S/n não se virou de imediato, antes, tomou todo o champagne de sua taça.
— Boa noite, Anne! — Assim que se virou, ela viu a mulher, com um vestido longo cor azul turquesa, aquela cor combinava com ela.
Estavam no jantar pós Oscars, então todos estavam extremamente arrumados com seus trajes de gala. S/n usava um vestido longo, solto, na cor roxa.— Está bonita, elegante... um milagre te ver assim. — Anne sorriu sarcástica. S/n respirou fundo antes de responder.
— Digo o mesmo de você, tá linda, nem parece que julga as pessoas sem ao menos as escutarem! — S/n sorriu, vendo Anne mudar o semblante de sarcástica para irritada.
— Vocês duas...sempre trocando farpas, mas no fundo, se amam muito! — Richard, amigo em comum de S/n e Anne, apareceu, cortando o clima chato. — Isso parece até um romance lésbico.
— Nem se ela fosse a última pessoa do planeta, Richard. — Anne se sentou, ao lado de S/n, já que aquele lugar estava reservado para ela.
— Fala isso mas tenho certeza que adoraria me ver nua, de novo. — S/n sussurrou a última palavra, para que somente Anne escutasse. — meus seios são lindos! — S/n riu, vendo a cara que Anne fez.— Isso eu posso concordar! — Richard levantou a mão direita. — Eu sou gay, a única mulher que me faz menos bicha é a S/n, e eu tenho pavor de vaginas, nasci de cesária pra não passar nem perto de uma!
Richard fez todos da mesa gargalharem, até mesmo Anne e S/n, que estavam de cara fechada uma ao lado da outra.
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— Sarah, vamos embora? — Após o jantar, a mais nova ali chamou a amiga, que sequer a escutou, por estar conversando com Richard e bebendo, já devia estar bêbada. — Com licença.
S/n levantou-se da cadeira, e saiu em direção ao banheiro, se tinha que aguentar ficar mais tempo ao lado de Anne, precisava respirar. Ela só não contava que ao entrar no banheiro, seria empurrada por ninguém mais, ninguém menos, que Hathaway, para dentro de uma cabine.
— Fugindo de mim, S/n? — Anne sorriu, fechando a porta.
— O que você quer? — Revirou os olhos, tentando alcançar a fechadura, mas Anne a impediu. — Serio Anne, Porquê me odeia?
— Por que essa foi a única maneira de tentar te esquecer, inferno. E não sei se você se lembra, mas você me traiu, com a Cate!
— Eu não traí você! A Cate me beijou, eu não a beijei de volta e me afastei, mas claro que você só viu a boca dela na minha, certo? — S/n estava irritada. — E outra, ela não teria me beijado se soubesse que nós estávamos juntas, mas você nunca quis nos assumir, não é mesmo? Namoramos por três meses, estamos separadas há cinco, e nem nossos amigos souberam sobre nós, Anne!
— Eu tinha medo, S/n! Eu morria de medo do julgamento das pessoas sobre a nossa diferença de idade, medo do preconceito! — Anne falava exaltada. — Mas agora eu quero que tudo se exploda, eu amo você e não quero te perder pra Cate Blanchett, nem ninguém.
— Você nunca me perderia! Mas você me magoou, me insultou e me expulsou da sua casa, sem ao menos me ouvir. — S/n segurava as lágrimas, lembrando de tudo que passou.
— E eu me culpo todos os dias por isso, me perdoe. — Anne abaixou a cabeça, deixando suas lágrimas descerem. Mas S/n segurou seu queixo e levantou seu rosto, se aproximando, deixando um selinho na boca da mulher.
— Eu só quero que converse comigo, sobre qualquer coisinha boba que esteja acontecendo com você, sobre suas dores, sobre algo em mim que esteja te incomodando. Se nós tivéssemos conversado naquele dia, ainda estaríamos juntas. — Anne puxou a mais nova para um abraço.
— Você me perdoa?
— É claro que eu te perdôo! só se você me perdoar por te chamar de mocréia. — Anne riu, em meio ao choro, era sempre assim com S/n.
— Quer namorar comigo de novo?
— Por mim a gente nunca terminou. — Elas sorriram. Anne segurou o rosto de S/n e fez um carinho na sua bochecha, para então juntar seus lábios nos dela, em um beijo carinhoso e cheio de saudade. Mas o beijo foi ficando mais intenso, e sem perceber, as duas já estavam praticamente nuas, em uma pequena cabine, dentro de um banheiro onde provavelmente entrariam milhares das mulheres mais famosas da indústria musical e de Hollywood.
— S/n o que a gente está fazendo? — Anne riu, voltando a si.
— Eu não sei você, mas eu tô matando a saudade! — S/n desceu, levantando o vestido de Anne, mas ficando em baixo dele, impedindo a mais velha de ter uma visão privilegiada do que a mais nova fazia. S/n puxou a calcinha de Anne para o lado, e passou sua língua no clitóris inchado da, agora, namorada. Hathaway soltou um gemido alto, mas logo tapou sua boca, ao ouvir a porta do banheiro abrir. S/n não parou, começou a chupar Anne com força, fazendo a mais velha delirar, não podia gemer, mas estava por um triz de soltar um grito.
— Amor, para, para! — Anne pediu sussurrando, e S/n obedeceu, saíndo de baixo do vestido. — Vamos continuar em casa, tem gente no banheiro!
S/n levantou assentindo, colocando o vestido no lugar. Anne levantou, se arrumando.
— Sua boca está totalmente suja de batom! — A mais nova riu, pegando um lenço na bolsa, limpando a boca de Anne. — Eu tô desgrenhada?
— Você está perfeita. — Anne beijou S/n. — Vamos sair, antes que tentem entrar aqui.
— Eu acho que ninguém tentaria, dá pra ver nossos vestidos por baixo. — Anne arregalou os olhos, e S/n riu. — Vamos, precisamos ir pra casa.
Saíram do banheiro de mãos dadas, até chegarem na mesa onde estavam.
— O que eu tô vendo é uma miragem? — Sarah indagou assustada.
— Eu sabia que todo esse ódio era amor, eu sabia, estou sempre certo. — Richard sorriu. — Amo meu sexto sentido.
— Sexto sentido? Seu gaydar que é forte.
— Anne e eu voltamos, e estamos indo para casa. — S/n soltou aquela informação, chocando ainda mais, Richard e Sarah.
— Voltaram!?????? Ei, voltem aqui!
As duas namoradas saíram rindo, sendo seguidas por paparazzis e olhares curiosos, mas não se importavam nenhum pouco com isso, só queriam se amar em paz, e fariam isso.
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Eu tô pensando em escrever uma história completa, o que acham!? Creio que com a Jessica Chastain, pq ela é minha primeira esposa e eu devo ser fiel a ela.
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