Prologo

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Estávamos parados em posição esperando o general entrar fazia 1 minuto, o que pode parecer pouco pra qualquer pessoa, mas vindo do General Taylor aquilo era uma grande novidade

- Será o que ele quer com a nossa equipe - sussurrou Kim baixinho

- Eu não faço a mínima ideia - disse no mesmo tom

- Mas deveria, afinal de contas ele é seu pai - disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo

- Mas aqui dentro ele é o general, não meu pai - digo e vejo ele entrar pela porta, então trato logo de voltar a ficar em formação

- Estão todos aqui? - ele pergunta firme

- Sim senhor - respondemos em uníssono

- Bom, eu tenho um aviso de extrema importância para passar a vocês hoje. Estão todos ouvindo?

- Sim senhor - dizemos novamente

- Quando vocês chegaram aqui com seus 12 ou 13 anos, formamos a equipe 11B acreditando que ela teria um grande potencial, mas nunca imaginamos que vocês se destacariam tanto em meio às outras equipes como aconteceu. Agora, 4 anos depois, posso dizer com muito orgulho que a missão de vocês foi cumprida e em uma semana todos poderão retornar às suas casas. Estão dispensados.

Após ouvir isso todos começam a comemorar, todos, menos eu. Aquela era minha casa e eu não queria sair de lá

- PAI - grito e saio correndo atrás dele

- O que já falamos Tris? - diz se referindo a o jeito de falar com ele dentro da academia

- Desculpe senhor, mas eu não quero ir embora, aqui é minha casa - digo um tanto desesperada

Ele faz sinal pra que eu o acompanhasse até a sua sala

Assim que entramos lá ele suspira fundo e diz

- Filha, mas é o que irá acontecer. Toda a equipe 11B foi chamada pelas suas diferentes habilidades, para cumprir uma missão, que agora foi cumprida - diz calmamente

- Me arrume outra missão, ou não arrume, eu ainda sou uma estudante, posso ficar mais um ano aqui!

- Todos os pais concordaram que é bom que vocês passem o último ano em uma escola normal, para lembrar de como as coisas funcionam lá fora

- Mas você é meu pai e pode permitir que eu passe meu ultimo ano aqui! - digo daquela situação que era totalmente óbvia

- A questão é que eu também acho que seria bom pra você passar o último ano em uma escola normal

- MAS EU NÃO ACHO BOM - grito - Eu me lembro muito bem de porque quis vir pra cá - digo quase em um sussurro

- Eu sei filha, mas já chega de se esconder dos problemas, está na hora de encará-los - ele diz e eu penso na grande merda que esse ano vai ser

Garota MilitarOnde histórias criam vida. Descubra agora