Prólogo: A curiosidade que quase me matou...

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- Os jornais só sabem falar dessa serial killer maluca... - Cloe falou com pura repugnância enquanto estraçalhava o jornal de papel delicado sem nenhuma misericórdia ou piedade. O ódio era compreensível, já que, como agora surgiu algo verdadeiramente interessante, seu rosto não está mais nas capas dos jornais junto aos estúpidos assuntos de futebol, rugby e líderes de torcida. Atualmente, os jornais e as conversas possuem apenas um assunto...

A Noiva de Vermelho, umas serial killer que anda espalhando sangue e massacre por todos os cantos da Inglaterra e perturbando as mentes dos cidadãos europeus. Os boatos estão correndo como loucos pelas cidades inglesas e sendo muito discutidos na K&Q (Kings and Queens). 

Alguns alunos - loucos, problemáticos e que não temem a morte - estão tentando adentrar fundo esse assunto, que nem a polícia local está tendo capacidade de resolver. Detalhe. Eu sou um desses jovens problemáticos.

- E VOCÊ FICA AÍ ME IGNORANDO! - Ela tomou o jornal da minha mão com uma expressão enfurecida e o amaçou até ele ficar irreconhecível. 

- Ei! Qual é a sua?!

- Estou falando com você e não com as paredes!

- Sinto muito se você não é interessante e muito menos envolvente. - Disse pegando outro jornal do mesmo assunto do meu bolso. - A serial killer realmente é muito mais atrativa que você. - Debochei.

- Como que eu ainda sou sua amiga? - Perguntou-se indignada.

- Sendo burra e precisando de alguém para fazer o seu dever de casa. - Não pensem que eu sou um nerd idiota que faz os deveres de casa dos populares de graça como um trabalho escravo. Eu sou bem pago pra fazer todos eles linha por linha.

- Tem como você parar de me ofender a cada cinco minutos?!

- Se está tão incomodada, apenas vá embora. - Digo ainda lendo atentamente o jornal e as últimas atualizações dessa semana. Quarenta e dois cadáveres encontrados enterrados na Wychwood Forest. 

Isso foi ontem... Pensei foleando as letras no papel enquanto comia o meu sanduíche.

O sinal do fim do intervalo soa por toda a escola e começa o tumulto dos alunos para irem para as suas salas.

- Vai ir pra sala ou vai começar a matar aula de vez? 

- Vou fingir que você não me disse isso... - A fuzilo com o olhar enquanto colocava minha mochila nas costas. Eu jamais mataria a aula de física quântica. - E você? - Não que eu me interesse para falar a verdade.

- Eu não iria dizer nada. Mas, se quer tanto saber, eu vou sair com o meu namorado.

- Se você acha que o seu namorado drogado viciado vai te dar um bom futuro além de te tornar uma viciada também, vá em frente. Seja feliz! - Debochei. 

- Tsk, babaca...

...

As aulas passaram voando rapidamente. Quando percebi já eram 8 horas da noite e os alunos já estavam indo para os seus dormitórios. Mas eu estava longe de chegar a minha cama. Iria fazer algo muito mais interessante e duvidosamente seguro. " Vou esperar vocês adivinharem. Dou lhe uma! Dou lhe duas! Dou lhe três! Acabou o tempo!" E se você pensou em ir até a Wychwood Forest a noite... Parabéns! Você acertou! Muito previsível? Tanto faz! Vamos continuar as investigações...

De acordo com a matéria escrita - se ela for realmente fato e não apenas uma especulação boba - Os rostos dos cidadãos estavam irreconhecíveis quando foram encontrados, "Pareciam que haviam sido queimados até a morte... " Disse a moradora que passava pela floresta, considerada tenebrosa por conta da possível aparição de figuras misteriosas. 

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⏰ Última atualização: Apr 07 ⏰

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Volume I: Lutera de Astrid - A noiva de vermelho...Onde histórias criam vida. Descubra agora