Capítulo I

185 8 0
                                    

 Capítulo I

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo I

2013


"A pássaros voando alto, pergunto-me se

poderei me juntar a eles? Voando tão longe

quanto qualquer humano jamais poderia ir."

- Pidge


Caixas e mais caixas eram postas sobre o piso de madeira, alguns homens traziam móveis, enquanto o jovem de 22 anos encontrava-se a conversar com um dos descarregadores sobre como estava o bairro, se algumas coisas haviam mesmo mudado – apesar dos amigos dele terem lhe avisado, ele gostaria de comprovar mais um pouco, informação se provava algo muito valioso.

"Cuidado!"

Um dos descarregadores gritou e o homem nem precisou se virar para saber o que acontecia, ainda mais quando ouviu o destilar das rodas do skate sobre o piso, uma risada anasalada e então o som das rodas contra o cimento da rua em frente a casa, soou auditivo para seus ouvidos. Ele apenas suspirou e disse para não se preocuparem, era mais fácil eles se machucarem do que ela.

Quando todos os móveis já estavam em seus devidos lugares, caixas espalhadas por cômodos, esperando seus donos para desempacotar e organizar aquela casa que seria o lar daquela família não tradicional, os descarregadores deram um adeus em bom grato ao homem e foram embora, agradecido pelo trabalho – e pelo preço barato, que lembraria de agradecer a Touya pela ajuda com a negociação sobre o valor da mudança.

Aquele maldito fósforo era bom de lábia, apesar de parecer um punk degenerado coberto de tatuagens e com algumas queimaduras – fruto de um coquetel molotov malfeito e de muita vodca no organismo.

Sorriu, já sentia falta dos amigos que havia feito naquela cidade pequena, que apesar de ser minúscula, conseguia compor um bando de degenerado, alcoólatras e delinquentes em reabilitação, que metade dos reformatórios de Tóquio.

Novamente o som das rodas do skate contra a madeira e ele não levantou o olhar, sabendo quando ela chegou perto e deixou o skate escorado contra a mesa nova que haviam comprado, o som do solado dos coturnos dela soava baixo – estavam usando sapatos dentro de casa, pelo chão ainda não estar limpo realmente e a casa estar uma bagunça.

— Eu vi uma loja de conveniência na quinta esquina após aquela placa torta da loja de penhores que vimos quando passamos de moto. — A voz da garota ecoou pela casa, fazendo parecer que ela havia falado mais alto do que realmente havia falado.

— Isso é bom. — Respondeu simplista, abrindo uma das caixas e vendo ser os instrumentos de música da garota. Ela havia se encantado pela música quando tinha 9 anos, quando seu padrinho lhe visitou junto do namorado dele, trazendo um pequeno violão e bum, ele ganhou uma irmã com um grande "pé" na área musical.

Atlantis | BajitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora