DIZEM SER impossível vencer a própria morte, mas não somente uma, mas duas Archeron mostraram que sua força supera qualquer obstáculo-até mesmo a própria morte. Maeve ainda era muito nova quando de costume saiu para ajudar a irmã mais velha na caça...
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MAEVE ESTAVA confusa, em um momento estava olhando a bela paisagem do jardim, e em um piscar de olhos estava no meio de uma floresta escura e silenciosa, mas não sentia medo, muito pelo contrário, tudo ali lhe passava uma enorme paz, era como se fosse seu lugar, como se ela fizesse parte daquela mata obscura e misteriosa. Seus observaram até onde sua visão alcançou.
De longe, em meio a neblina, conseguia ver uma sinueta feminina, a cada segundo se aproximando mais de si, e mesmo assim Maeve não temia ou acredita que algo de ruim iria acontecer. Várias sombras em tons azulados flutuava entre as árvores, algumas calmas, pacíficas, outras pareciam agitadas, até mesmo raivosas.
— Olá, criança!— A voz feminina foi ouvida de longe.— Acredito que nesta forma não irá se lembrar de mim!
Era uma bela mulher, os cabelos negros eram tão longos que quase encostaram no chão, sua pele pálida como a neve, olhos escuros como a noite, uma bela mulher maltrata, tinha o corpo magro ao ponto de ser esquelético, suas costelas estavam aparentes, ela estava nua.
Maeve deu um passo para trás, batendo contra uma árvore, não estava amedrontada, mas não conhecia aquela mulher, e estava em um local estranho, desconhecido.
— Não tenha medo!— Disse a mulher — Acredito que esteja acostumada com minha outra forma!
— Quem é você?— Eve perguntou.— Que lugar é esse?
— Sou a morte... mas agora pode me chamar de Arabel!— A mulher sorriu fraco, parecia tão cansada.— E você está na floresta das almas perdidas, ela não existe realmente, mas é uma forma de as controlar, para não deixar jogadas ao mundo!
— Eu... eu não estou entendendo!— Maeve disse confusa.— Por que estou aqui?
— Quando tinha sua idade, odiei tanto a criadora e o caldeirão que os amaldiçõei ambos de todas as formas possível, tentei usar todas as artimanhas para destruí-los!— A mulher sentou-se no chão, parecendo ter dificuldade em permanecer em pé.— Como uma humana que odiava os feéricos, criei uma rebelião... Eu deveria imaginar que tanto ódio não me levaria a um bom lugar.
