Léo narrando
"Eu cresci acreditando que o amor teria gosto doce, flores, regado de carinhos e apenas momentos bos. Mas, crescer me mostrou espinhos, gosto amargo, regado de inseguranças e talvez, momentos de solidão."
Acabei de escrever isto no meu livro, enquanto lancho sozinho em um canto da faculdade e pensando na vida.
Eu não sei se todos estão muito ocupados pra me enxergar ou se me enxergar não faz diferença.
Meus irmãos, meu namorado, meus amigos. Todos aprenderam a caminhar e a lidar com suas próprias crises existências. Mas eu, não aprendi. Eu ainda queria correr pra um momento de conversa ao lado dos meus irmãos.
A única pessoa que me entenderia, é a Clara.
Lucas narrando
Eu amei o Léo.
Eu fui completamente apaixonado pelo Léo do ensino fundamental, eu gostei muito da intensidade do Léo do início do manicômio.Eu amava as flores, não só as do Léo, eu amava todas as flores que hoje não gosto mais de nenhuma.
Eu amava as cores dele, o brilho nos olhos dele, a felicidade dele, a auto estima dele.
Mas, ele perdeu as cores. Ou eu perdi o encanto. Ou as duas coisas.
Nos perdemos.
Eu conheci o Douglas e estou gostando da companhia dele. Mas, ainda não ficamos e nem nos aproximamos de forma diferente que amizade. Afinal, eu namoro o Léo.
Ou eu deveria dizer, divido o quarto com Léo?
Não sei o que estou fazendo da minha vida. Talvez eu me arrependa, mas esse fim de semana eu preciso terminar com Léo, de vez.
A verdade é que nosso amor acabou quando vi ele beijando outro na boate. Mas, eu tentei superar.
Eu me enganei quando achei que tinha me apaixonado pelo melhor Alther.
Malia narrando
Eu me sinto um peso nessa casa e principalmente na vida dos meninos.
Eu tirei o Renato da vida dele, trouxe ele pra loucura do manicômio e eu o amo. Mas ama - lo nas minhas condições é complicado. Não temos momentos de casal, eu sempre to com a pressão instável.
Paulo ta sendo um paizão. É surreal ver a forma que ele anda cuidando de mim e da minha gravidez. Ele realmente ama a Aninha.
Eu tenho medo de não conseguir ficar bem depois do parto, da minha filha ir pra minha mãe ou então ser criada pelos Alther sem a mãe por perto. A Ana precisa de mim ne?
Eu ando estudando bastante, ja que é a unica coisa que tenho pra fazer. E vejo a Bia fazer o mesmo. É estranho saber que a Bia esta se esforçando pra conseguir estudar com a gente no próximo período.
Paulo narrando
Cheguei da faculdade e deitei pra dormir. Beatriz anda fazendo cursinho pro vestibular toda tarde e eu ou to com a Malia ou to aqui quietinho pensando na minha vida confusa.
Acho que pelo tédio e misto de sentimentos, a minha melhor opção é pedir conselhos minha irmã. Afinal, hoje vai ser bebida e verdades faladas, preciso pelo ou menos saber se minhas verdades são tão ruins quanto parecem.
- Thamy? - Falei abrindo a porta do quarto da minha irmã. - Me desculpa, eu sempre esqueço que você fica nesse quarto. - Falei virando o rosto e evitando olhar pra Sara deitada de topper vermelho e um shortinho preto na cama da minha irmã com as pernas abertas.
- Sua irmã foi passar tarde com Heitor, aproveitar que ele ganhou folga hoje. - Ela explicou
- Ah, obrigada - Falei e ja ia sair do quarto
- Paulo, podemos conversar? - Afirmei com a cabeça, com a certeza dos problemas que teriamos dali pra frente talvez.
- Eu sei que você sempre me evitou, mas sentir seus olhos sobre mim em disfarce, doi. Eu não sou mais a menininha que só queria o status de ser uma Alther, eu gosto da sua amizade. - Ela disse se levantando e vindo em minha direção
- Eu também gosto da sua amizade Sara, você me fez ver que as pessoas mudam e que você de chata se tornou incrivel. - Confessei
- Podemos tentar fingir uma normalidade durante o fim de semana? - Ela perguntou e mordeu a boca em automático
- Não faz essa cara - Falei
- É automático - Ela disse e riuPareceu cena de filme. Dei um passo pra trás e tranquei a porta. Quando me dei conta de mim, Sara ja esrava em meus braços, dentro de um abraço e beijos. A carreguei no colo encaixando nossas intimidades, enquanto descia meus beijos pelo seu pescoço e seio. Eu estava só de bermuda tectel.
Muitos beijos, mãos com movimentos incríveis. Era inacreditável que o que Sara tem de chata e bonita ela tem de gostosa e habilidade. Ninguem nunca chupou tão bem o meu membro, e parte do meu gosto ficou em sua boca.
Em curto movinento virei Sara na cama, beijei todo seu corpo, ate que minha mão e meus dedos puderam brincar com sua intimidade e chegava a ser gostoso ter que abafar seus gemidos.
Voltamos a nos beijar, e Sara se sentou no meu colo, cavalgando em meu membro por otimos minutos. Enquanto uma das minhas mãos segurava sua linda bunda, a outra tampava sua boca na tentativa de abafar os gemidos e ela se agarrava nos meus braços tomando cuidado pra nao ter marcas de unha. Gozei, ali, dentro dela, sem pensar nos riscos e perigos.
Ela se deitou sobre o meu colo.
- Eu preciso terminar com Rafael. - Ela disse
- Eu preciso terminar com a Bia. - Falei
- Podemos esperar pelo ou menos mais uma semana? - Ela disse
- Eu que te pergunto se podemos esperar, ja te fiz esperar tanto. - FaleiDecidimos que era melhor ela ir tomar um banho e eu fui pro meu fazer o mesmo.
Agora estou feliz. Eu não transava de verdade a meses, com a Bia ainda segue sendo só sexo oral. Me sinto um idiota por ter traido ela, logo com a Sara.
Tomando banho e descer pra curtir a noite. Pelo ou menos beberei feliz.
Heitor narrando
Sai da faculdade e fui pro meu apartamento, Thamy foi comigo pra aproveitar a minha folga. Vimos filme a tarde toda, e depois tomamos banho e nos arrumamos pra ir.
Eu, Thamy e Heloisa fomos juntas.
- Helo, porquê tá tão pensativa? - Questionei no carro
- Pensando em pedir a Helena em namoro mas, com medo. - Ela disse
- Pede só vocês duas, de forma fofa, com palavras bonitas. Tudo que a Helena se mostra forte, é clichê e frágil. - Thamy disse e minha irmã sorriuFoi como se ela tivesse entendido que o manicômio não seria um problema pras duas ficarem juntas.
Não sei como ela ainda pensava que seria.
Chegamos no manicômio e cumprimentamos todo mundo, pegamos copos de bebidas e sentamos pra conversar.
Um mês que estavamos sem esse momento, e parecia que tudo estava normalmente estranho.
Nathy não desceu pra festa, e isso estava sendo comentário paralelo de todo mundo.
Gustavo, que a Olivia está ficando chegou trasendo uma irmã caçula.
Paulo esta feliz, toda hora comentando sobre a ansiedade pra Aninha nascer, percebo a Bia distante talvez por não se sentir de boa com assunto e ao mesmo tempo vejo pela primeira vez, Renato enxendo a cara na bebida.
Eu nunca o vi beber tanto.
Mas eu e Thamy bebemos socialmente, comemos, conversamos com todos e quando percebemos o inicio das alterações, optamos por subir pro quarto e dormirmos juntos. Ela pediu a Sara que dormisse no quarto do Fael naquela noite.
Pude curtir cada detalhe da minha morena cacheada, eu sou apaixonado em cada detalhe da Thamy. Sem dúvidas!
Continua....
-------A partir daqui, os hot ficaram ainda mais quentes e detalhados como fui pedida por algumas pessoas que lêem ou escutam a história fora do whatpaad. Espero que gostem!

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Reencontro - Primeira Escrita.
Teen FictionDoze amigos onde a maioria é de classe média alta, estudaram juntos no ensino fundamental, mas, alguns se afastaram durante o ensino médio. Eles decidem ir morar juntos para bancar os custos da faculdade em uma cidade onde todos conseguiram os estud...