𝙸𝚇- ''eu não podia deixar a Clarisse te matar, peixinho''

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"Eu já falei sem pensar, como também já fiquei horas pensando no que não falei

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"Eu já falei sem pensar, como também já fiquei horas pensando no que não falei."
—Desconhecido

Alguns anos atrás, sentada em uma poltrona de couro preto atrás dos dois grandes tronos do palácio, Arianna folheava um livro de desenhos sobre a mitologia grega

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Alguns anos atrás, sentada em uma poltrona de couro preto atrás dos dois grandes tronos do palácio, Arianna folheava um livro de desenhos sobre a mitologia grega.

A caçula Di Angelo sentia falta de participar ativamente de tudo aquilo. Suas aulas com Quíron. Treinar com Luke. Estudar com Annabeth. Tudo. Era tão tedioso ali, sem ação.

Parecia terem passado anos desde que tudo acontecera, mas os riscos na beirada de obsidiana da janela de seu quarto diziam que só se passaram algumas semanas.

Em algum momento entre as páginas dos titãs e as dos deuses, Arianna escutou ser chamada por uma voz grossa e desconhecida. Não poderia ser seu pai. Hades estava sentado à sua frente lendo uma revista teen e bebendo um suco de romã. Essa voz não pertencia a nenhum de seus esqueletos. Então quem poderia ser?

A semideusa vasculhou com o olhar cada centímetro do palácio e de toda parte visível do mundo inferior de onde estava. Seus olhos pararam em um enorme buraco negro na areia clara, de onde estava só conseguia ver a borda enquanto o resto era coberto por uma enorme pilastra do palácio de Hades.

Chacoalhou a cabeça ao ver uma luz vermelha piscar dentro daquela abertura. Pensou ter sido coisa da sua cabeça.

Talvez ficar tempo demais naquele lugar, sem ter muito para onde ir e lendo livros sobre monstros, heróis e titãs estivesse mexendo com a sua cabeça assim como o mundo inferior estava empalidecendo sua pele e seu cabelo.

A voz continuava discursando dando a garota calafrios. Ela tentava entender como seu pai parecia não escutar nem uma palavra sequer, talvez estivesse apenas em sua cabeça.

Quando mais aquilo falava, mais difícil ficava de ignorar.

— Venha, querida Ariadne, venha até mim — ouvir aquela voz assustadora chamar seu nome deixou Arianna pensativa. Ninguém a chama pelo nome além de Dionísio, mas o deus a fazia rir com isso, já aquela voz parecia querer enfeitiçá-la — Posso ajudá-la a voltar a ver os que ama, só precisa vir até mim, Ariadne.

𝙳 𝙸    𝙰 𝙽 𝙶 𝙴 𝙻 𝙾 | percy jacksonOnde histórias criam vida. Descubra agora