O Fim Retornou

Capitulo 1- O nascer

Inicio.

Apresentador Parllers: Senhoras e senhores de toda Mazônia, a vida fora da terra só é possível graças aos nossos governantes, os Kz. Peço um minuto de silêncio como gratidão aos nossos salvadores! Bom, agora está na hora da notícia do dia! foi encontrado um garoto aparentemente do 5º andar, as pernas, no lixão do 6º andar, o poço. O quinto andar, onde ficam as pessoas sem nenhum conhecimento, que entraram aqui para tirar espaço de pessoas realmente importantes! Bom eles só servem para reciclar o lixo e jogá-lo fora. Esse garoto foi encontrado á caminho do incinerador, felizmente, foi salvo. Agora, vamos ver a situação com nosso repórter Johnson.

Aparência de Pallers: Um senhor de 55 anos, tem um corte que exala estilo, cabelos brancos, tem algumas entradas em seu cabelo na testa, pois a calvície chegou para ele, uma barba genérica de um senhor, ele tem um físico magro, seus olhos são pretos, sua boca é pequena, nariz de batata e orelhas levemente grandes, ele sempre fala com uma postura esnobe e desprezo pelo 6º andar.

Repórter Johnson: Olá, pessoal de quase todos os andares, estamos aqui para acompanhar essa criança que quase perdeu sua vida! Com licença, policial, estamos autorizados a falar com ele!

Aparência de Johnson: Um homem de 25 anos, que usa corte social, seu cabelo é ruivo, com barba rala, seus olhos são verdes, boca normal, seu nariz é pequeno, ele é barrigudinho, é alegre e simpático.

Policial: Me mostre o seu cartão Rpv (Cartão de Repórter Vip), caso contrário teremos que te impedir de ultrapassar a faixa.

Repórter Johnson: Está aqui, senhor! Bom pessoal, o bom de ser repórter é que com esse cartão podemos entrar em quase todo lugar dos andares 5º e 6°. Agora, estaremos iniciando a conversa com esse garoto! Vem, chega mais, cinegrafista, ele está logo ali!

Eles se aproximam do garoto:

Repórter Johnson: Ei, garoto, qual seu nome, idade, e como veio parar nesse fim de mundo?

Garoto: Quem seria você?, nem te conheço pra chegar falando assim.

Repórter Johnson: É, Ok, não esperava uma fala e nem atitude dessa vindo de um garoto — diz olhando para a câmera. Bom, então eu vou me apresentar, sou Johnson, o repórter do grande jornal Globo, e você, quem seria? Todos os canais estão falando de você, você foi sequestrado pelos ratos? Deseja justiça?

Garoto: Ah, nunca ouvi falar dessa tal Globo, mas meu nome é Nathaniel, tenho 17 anos, e nasci e cresci aqui, satisfeito? Pode deixar os médicos me atenderem, eu ainda preciso ir para o teste dos guardiões.

Aparência do Nathaniel: Ele é um rapaz de cabelos pretos, olhos verdes, possui 1,78 de altura, tem 17 anos, possui um rosto bonito, ausente de barba ou bigode, um jovem com uma vida inteira pela frente, infelizmente nasceu no andar mais baixo e desprezado de todos os andares, ele está com alguns machucados e com suas roupas sujas após cair no lixo.

Repórter Johnson: Espera, você nasceu nesse fim de mundo e age assim de forma tão rude?! esquece garoto, pessoas como você nunca vão conseguir passar no teste dos Guardiões! Você nem mesmo tem acesso à escola, você nasceu aqui e é filho de um rato. Bom foi uma perda de tempo vir até aqui, e garoto um aviso, cuidado com sua língua, da próxima pode perder a mesma, seu parasita! — cospe perto do garoto e sai dando as costas.

Nathaniel em seus pensamentos: lá vem esses cara de novo, com o mesmo discurso chato de sempre.

Repórter Johnson: Bom pessoal, que perda de tempo, pensei que teríamos um caso de sequestro e desculpas para matar alguns dos ratos, mas não, apenas um rato salvo da morte! Que situação de merda, mas para alegria de todos a temporada dos exames dos Guardiões, finalmente chegou, aquele que prova nossas crianças e irão dar a chance para elas subiram para o andar de braços, corpo ou o tão desejado por todos, o ouro. para quem não sabe, e esta por fora, irei explicar as diferenças dos andares, e como funciona o exame amanhã, no jornal das 9:00. Então acordem cedo e vejo vocês depois. — diz se despedindo e sorrindo para a câmera.

Aparência do 6º andar:
A paisagem urbana se revela em toda a sua desolação. Casas de aço empilhadas umas sobre as outras, suas fachadas enferrujadas refletindo o abandono que permeia cada esquina. Pelas ruas sujas, enquanto bares decadentes abrigam uma clientela de almas perdidas e bebidas baratas. O som distante de risadas embriagadas mistura-se ao ruído das estradas mal cuidadas, onde o portão sombrio se ergue, marcando a entrada para um mundo de desespero e decadência.