O quão sinuoso é o movimento dos corpos?Me perguntava enquanto observava meu
noivo Gustavo paz, passeava suas mãos
pelo corpo de uma outra mulher. Ambos
tão perdidos em seu ato que não notaram
minha presença.Meus olhos acompanham os beijos
desesperados que eram trocados em uma
sincronia tão perfeita que Gustavo jamais
conseguiu seguir comigo. Os seios fartos
eram apertados pelas mãos inquietas
de meu noivo que aproveitava o decote
ousado de sua amante.Quando o educadíssimo Gustavo proferiu
a frase "irei come-la agora" experimentei
duas sensações completamente diferentes,
primeiro raiva e segundo frustração pois
ele jamais me tratou de tal forma, eu não
desejava a vulgaridade, mas ele jamais foi
capaz de me dizer algo que transmitisse tal
paixão quando estávamos juntos.
Observei o ato se concretizar, a mulher de
cabelos castanhos recebeu o membro de
Gustavo em seu corpo, notei sua expressão
de satisfação ao ser penetrada por ele, uma
sensação que de fato nunca me aconteceu
de tal maneira.Eu deveria entrar nesse momento gritar
com Gustavo, acertar uma bofetada em
seu rosto e também estapear minha rival,
puxar seus cabelos e depois perguntar
a Gustavo porque ele me traiu com uma
qualquer.Mas eu não poderia ele simplesmente
salvou minha família da falência, graças
a ele nossa rede de bancos Caliari bank
havia se reerguido, sem Gustavo não
teríamos conseguido escapar de uma
quebra financeira iminente, além disso ele
foi o único homem que me viu, a apagada
Priscila.Fecho a porta silenciosamente, ando até
a varanda do andar mais alto de um dos
mais belos prédios de New York. Recebo
a brisa suave em meu rosto enquanto me
estapeo mentalmente por não ter rompido
com Gustavo dois minutos atrás.O que realmente me impediu ?
Seria o amor?
Não seja ridícula Priscila! Você sabe que
não o ama, não dessa maneira absoluta.Eu gosto de estar com ele, aprecio
imensamente sua companhia e nossas
conversas, gosto do seu jeito tranquilo
e educado. Papai também o adora,
certamente por ele ter nos salvado da
pobreza, pois não existe nada que assuste
mais a família Caliari do que a pobreza.
Então deixar Gustavo era uma opção, eu
apenas encararia essa traição como um
deslize, um homem como ele chama muita
atenção, tenho sorte por tê-lo conquistado.Suspiro longamente, meu corpo sendo
apertado por um justo vestido laranja, eu
não devia ter cedido ao gosto de mamãe,
essa coisa é simplesmente horrível e
justo em lugares que realmente não me
valorizam.
Vou para parte mais escura da
larga varanda, tento abrir o zíper lateral
em alguns centímetros para respirar
um pouco melhor. O maldito zíper está
emperrado, que sorte a minha. Ponho um
pouco mais de força e nada, puxo o ar
para dentro dos pulmões e mais uma vez
empurro
o zíper para baixo, ele sede completamente
quebrando a ponta deixando a lateral do
meu corpo exposta.- Que droga! - Rezo baixinho para que
ninguém apareça agora, porém eu nunca
sou atendida, no mesmo instante ouço
passos vindo em minha direção.- Ohana? - Uma voz diz.
-Ham.. Não. - Digo na esperança de que a
pessoa vá embora e me deixe tentar
resolver
meu problema em paz, mas como sempre
não tenho sorte.- Senhorita Caliari? - Meu campo de visão
é tomando por um figura alta e de curvas
acentuadas, um terninho jeans com uma calça branca sobre seu corpo elegantemente, ela
se equilibra em um salto agulha com tanta
desenvoltura que acho quase inacreditável,
eu em seu lugar certamente já estaria com
traseiro no chão. Foco para ver seu rosto
que se esconde na penumbra.- Lembra de mim?
- No momento não, eu não estou
conseguindo ver seu rosto com clareza. -
Digo sem graça implorando para que ela
não se aproxime.- Beatriz Lobo, presidente da
LoboFast.- Claro!- Beatriz Lobo a mais nova
rica de vida duvidosa, sua empresa
era responsável pelo desenvolvimento
de carros de corrida, ela tentava uma
parceria conosco havia um tempo.- Ah. Olá Senhorita Lobo. Como vai? -
espero que ela não deseje falar de
negócios.-Bem, obrigada. - ela diz em seu tom
sempre entediado. - E a senhorita? - Ela
completa sem muito interesse na resposta.- Bem. - Um silêncio incômodo paira no ar,
até que ela continua.- Por acaso você viu a senhorita Lefundes
minha sócia?- Não, eu não a vi. - Digo me encostando
ainda mais a mureta de proteção ao sentir
meu vestido escorregar. Ela acompanha
meu movimento.- Tem certeza que está tudo bem?
- Sim, sim.
- Por que será que não acredito em você?
ela se aproxima de mim e seu perfume
chega até meu nariz, ela cheira bem.-
Vire-se.- O que? - pergunto atordoada com seu
tom
autoritário.-Eu disse para se virar.
- Eu, eu não vou... Beatriz segura em
meu braço esquerdo com força e me faz
girar, a lateral nua do meu corpo pode ser
vista agora.- Como você conseguiu fazer isso?
- Estava muito apertado e eu tentei abrir o
zíper alguns centímetros, mas ele acabou
abrindo totalmente e...- A deixou praticamente nua. - ela diz
divertida. - Eu poderia dizer que lamento
por seu vestido, mas eu estaria mentindo,
ele é horrível.- Isso não foi muito educado senhorita
Lobo.- Vocês ricos civilizados nunca dizem o
que pensam, isso me irrita! - ela começa a
procurar algo na bolsa.- A senhorita é rica, muito por sinal!
- Mas não temo dizer o que penso, essas
normas de etiqueta me enjoam. - ela tira
de
sua bolsa alguns alfinetes.- Porque carrega tantos alfinetes em suas
bolsa?- Sou uma mulher precavida. Agora
segure
seu vestido, irei tentar fechar essa fenda
com os alfinetes. Obedeço a senhorita
Borges adentrava com os alfinetes em
meu vestido de forma habilidosa, vez
ou outra seus dedos pálidos tocavam em
minha pele me fazendo ter irritantes
arrepios, ao todo foram necessários 8
alfinetes para realizar o "concerto" do
horrível vestido.- Isso impedirá que fique nua na frente de
meia New York. - mais uma vez seu
humor
ácido surge.- Obrigada.
- Não precisa agradecer, tome! - Ela
me passa um casaco, o qual é de ótima
qualidade.- Não é necessário.
- Claro que é, vista logo! - Faço como ela
diz No mesmo instante seu celular vibra.
Ela o retira da bolsa e lê o que parece ser
uma mensagem. - Preciso ir, foi um prazer
reencontra-la senhorita Caliari. - Ela gira
nos calcanhares de forma elegante.- Obrigada novamente. - ela olha por cima
do ombro e balança levemente a cabeça,
Ela anda confiante em direção a festa,
seus
quadris se movem de forma sensual, a
observo até que ela desapareça do meu
campo de visão.Deixo meus dedos passarem pelo tecido
macio de seu casaco, seu agradável
perfume permanece nele.- Priscila? - Ouço a voz de Gustavo.
- Estive procurando por você em todos os
lugares,Aposto que sim.-Venha, a deixarei em casa.
Apenas segui Gustavo, sua mão segurava
a
minha e aquilo me enjoava, ele não
percebeu o largo casaco sobre meu
corpo, nem mesmo as imperfeições
em meu vestido, na verdade ninguém
naquela festa me notou, ninguém além de
Beatriz Lobo.
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Aulas de sedução - 𝑏𝑒𝑙𝑖𝑎𝑟𝑖
Romancese você tem menos de 14 anos recomendo não ler essa história pois contém muito conteúdo adulto, espero que gostem🫶