Em outra vida, talvez?

Capitulo 16 - " Ela não fez isso..."

Wes nolan caminhou pela cena de crime enquanto procurava por evidências, Amy colocou a placa ao lado do corpo de Hunt Sanford que estava no sofá e foi em direção ao quarto aonde o corpo de Gwendolyn Stroh estava, ela analizou toda a cena junto com os detetives, enquanto Sánchez tentava acalmar a enfermeira.

Quando voltaram a divisão Buzz analisava as câmeras de seguranças junto com Tao, Camille havia lido todos os seus direitos a enfermeira dos Sanford e avisou que ela estava na sala de interrogatório.

- Senhora, me desculpe pela demora. Sou o detetive Provenza e este é o detetive Nolan, temos algumas perguntas para fazer.

- Por que? Estou aqui? - Perguntou os olhando.

- Por que você era proximas as vitimas, queremos saber detalhe sobre o que aconteceu senhora - Wes se sentou na cadeira de frente a ela.

- Julie, por favor só julie. - Suspirou.

- Então Julie, trabalha muito tempo na casa de Hunt Sanford? - Perguntou Provenza.

- A uns dois anos. - Suspirou levando a mão nos lábios - Na verdade só fico na casa quando a senhora Gwen está e na maior parte na clinica com ela.

- Então não é funcionária deles?

- Não, sou enfermeira da clinica e quando a familia pede para que o paciente fique em casa por alguns dias, eles nos pagam por fora.

Provenza e Wes se entreolharam e a jovem mulher levou a mão no rosto chorando.

- Então estava na casa ontem a noite? - Provenza colocou o copo de água na frente dela.

- Sim, mas o senhor Sanford me liberou mais cedo, eu fiquei nervosa e comecei a me sentir mal depois do que aconteceu. - Suspirou nervosa.

- O que aconteceu? - Wes se ajeitou na cadeira.

- Eu estava com a senhora Gwen, já ia coloca-lá na cama quando ouvimos vozes na sala, o senhor Sanford estava com uma mulher, ela tentou falar com Gwen, mas o senhor Hunt não queria deixar, então ele a puxou pelo braço e ela apontou uma arma para ele. - Disse nervosa levando a mãos no rosto.

- O que eles falavam? - Provenza perguntou.

- Não conseguir ouvir, eu não conseguia, ela estava apontando uma arma para ele. - Levou a mão trêmulas no rosto.

- Julie consegue descrever está mulher? - Perguntou.

- Ela era - Ofegou tentando se lembrar - Loira, talvez um pouco alta, magra e vestia um sobretudo dourado.

Tao parou a câmera de segurança com os olhos arregalados e imprimiu a foto de seu computador indo em direção a sala de interrogatório. Ele bateu na porta e Provenza se levantou saindo enquanto fechava a porta.

- Achei alguma coisa. - Sussurrou baixo para ele - Mas creio que não gostará nada disso.

Ele estendeu a foto a Provenza com os olhos incrédulos que pegou e voltou a sua atenção para Tao.

- Antes de tomamos qualquer decisão e passar isso ao chefe, quero que diga a Sánchez que vá pessoalmente a casa da comandante, leve uma pasta com copias sobre o caso e a deixe ciente da situação. - Provenza respirou fundo.

Tao assentiu e saiu do corredor indo em direção a mesa de Sánchez. Provenza respirou fundo e voltou a entrar na sala indo até sua cadeira sentando em frente a jovem enfermeira.

- Julie, por acaso a mulher que viu naquela noite é está?

Provenza colocou a foto sob a mesa e julie olhou com atenção sacudindo a cabeça.