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Pov Cloe

  Eu estava mexendo no celular procurando um trabalho ja que no antigo não deu muito certo...

No trabalho anterior:

Eu estava cuidando de um menino de 5 anos, o nome dele era joe, eu trabalhava como babá, eu até gosto de crianças mas aquele menino dava muito trabalho, acho que ele não gostava de mim, ele puxava meu cabelo, espalhava brinquedos por todos os lugares, depois falava que tava com fome, eu fazia uma comida e ele falava que não queria aquilo, que aquela comida, era ruim, que nunca ia comer aquilo, eu ja estava cansada, mas ainda sim continuei tratando ele com paciência, fui e perguntei para ele:

Que comida você quer? Que dai eu faço — Perguntei de um jeito simpático, claro, e meio que me agachando para ficar mais a altura dele

— Quero lasanha — ele falou de um jeito rapido com aquela voz de criança que sabe o que quer e se não ter, vai chorar

— Olha, joe, não tem lasanha pronta e não tem as coisas para fazer uma — Falei de um jeito calmo com paciência, mas esta paciência ja estava acabando, bom que ja estava quase na hora da mãe dele chegar, suspirei e falei — Você não quer outra comida mais fácil de fazer?

— Não! Eu quero lasanha! — ele falou de um jeito só e bateu o pé no chão

Eu não sabia mais o que fazer, fiquei um tempo quieta pensando e ele ficou me olhando, até que... Os olhos dele se encheram de lágrimas, ele fez aquela carinha de choro, e começou a chorar e gritar, ele se mexia, batia os pés e gritava, eu fui pegar um brinquedo pra ele no quarto dele, e quando eu entrei no quarto e deixei ele sozinho na sala, foi quando a mãe dele chegou e viu ele sozinho na sala gritando e chorando, eu peguei um dos carrinhos de brinquedo que ele tinha e voltei pra sala, e então vi a mãe dele com ele no colo enfurecida

— Por que você não esta cuidando dele?! o pobrezinho esta chorando aqui — ela fala com raiva

— Me desculpe, eu só fui buscar um brinquedo para ele, por isso sai, você chegou bem na hora, eu prometo que isso não vai se repetir — eu falo quase como se tivesse implorando

— É claro que isso não vai se repetir, você está demitida! — ela fala aquilo e isso me desmonta, eu ia ficar desempregada novamente

— Por favor não me demita, eu preciso desse trabalho — eu falo implorando

— Eu não vou voltar atrás, e meu filho nem gostava de você, vou achar uma babá melhor, agora saía daqui — Ela fala aquilo e eu fico tão decepcionada comigo mesma, mas faço como ela mandou e vou embora

De volta pro agora:

Eu ainda moro com minha mãe, eu tenho um dinheiro juntado para alugar um apartamento ou uma casa, mas minha mãe esta doente então fiquei para cuidar dela

— Filha! — Minha mãe me chama do quarto dela, ela só fica deitada por estar doente, eu me preocupo com ela então também não deixo ela sair da cama

Eu vou até o quarto dela

Oi? O que a senhora esta precisando? — Pergunto para ela

Vai no mercado e compra coisas pra fazer comida — Ela me manda

Eu obedeço ela e vou, minha mãe tinha um carro mas ela não me empresta então fui apé o mercado não era muito longe, eram apenas algumas quadras, no caminho eu vejo uma cafeteria ela era toda enfeitada tinha um papel na janela escrito "Estamos contratando" e mais algumas coisas, mas só prestei atenção nisso, e como eu precisava de um emprego eu vi que naquele papel tinha um número, eu não tinha uma caneta para anotar, então tirei uma foto, e logo depois continuei meu caminho e fui no mercado e comprei as coisas para fazer uma comida

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Eu sei que esse capítulo foi curto me desculpem, é porque eu sai de casa e só voltei as 2 e pouca da manhã

Não seja um leitor fantasma 💋

𝐎 𝐜𝐥𝐢𝐞𝐧𝐭𝐞 (𝑻𝒉𝒐𝒎𝒂𝒔 𝑺𝒂𝒏𝒈𝒔𝒕𝒆𝒓)Onde histórias criam vida. Descubra agora