Jennie

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Era mais um daqueles dias em que a sala de aula parecia um refúgio, um oásis intelectual
em meio ao caos da vida. O professor estava discursando sobre Filosofia da Mente e eu estava completamente imersa nas discussões sobre a consciência humana. Apesar de ter ido dormir bem tarde na noite anterior, nem mesmo as cadeiras extremamente confortáveis me fizeram relaxar enquanto meus pensamentos mergulhavam nas questões intrigantes levantadas pelo professor.

Eu não costumava gostar tanto de Filosofia nem entendia o motivo para precisar tirarnotas boas nela se meu foco era uma carreira completamente diferente disso. Mesmo assim, eu me vi debatendo com mais entusiasmo do que o normal, a natureza da mente e do pensamento, explorando as teorias sobre o dualismo mente-corpo e o materialismo, enquanto o professor expunha os argumentos de Descartes.

Talvez eu tivesse acordado com muita disposição naquela manhã, ou talvez tudo isso se tratasse apenas de fazer uma encenação e mostrar para Taehyung que eu podia ser tão inteligente quanto ele. Afinal de contas, tinha o prazer de estudar o mesmo curso e as mesmas disciplinas que o garoto.

Tentei ser rápida quando o professor encerrou a aula e juntei meu material para não perder o timing do irmão de Jungkook. No entanto, quando estava descendo pelo corredor entre as fileiras, tropecei e levei um tombo cinematográfico. Pelo menos, é o que imagino que tenha sido. Eu me desequilibrei para a frente e na intenção de não cair de frente e machucar meu rosto, joguei-me
para o lado e bati o quadril numa das mesas antes de me estatelar de bunda no chão.

A maioria dos alunos já tinha corrido para fora da sala, então o vexame não foi tão
monumental, mas Taehyung e sua amiga Lalisa ainda estavam por ali e eu me odiei por ter sido desastrada.

— Você se machucou? — perguntou o garoto de olhos escuros, usando as duas mãos para
me levantar pelas axilas. — Está tudo bem?

Eu estava frustrada por ter caído na frente dele, mas respirei fundo e tentei manter alguma dignidade.

— Estou bem — respondi quando me soltou. — Só o meu orgulho que está um pouco
ferido.

Taehyung segurou o riso e Lisa, que estava parada um pouco mais atrás, não se conteve e soltou uma gargalhada que ecoou pela sala de aula. Mesmo eu, apesar do constrangimento, não pude evitar rir da situação.

— Eu acho que você merece um Oscar pelo tombo dramático! — comentou Taehyung,
finalmente deixando escapar um sorriso.

O amor não é óbvio - TaennieOnde histórias criam vida. Descubra agora