Jennie

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Passei boa parte da minha adolescência grudada em Jungkook, o que significava ter também presenciado muitos momentos de Taehyung durante essa fase e todas as seguintes. Podíamos não ser amigos nem ter nenhuma intimidade, mas eu estava sempre perto da família Kim e possuía muitas recordações dos dois irmãos.

O caçula sempre foi mais reservado e nunca se aproximou de nossos amigos, isso era
verdade, mas pelo que eu me lembrava, Taehyung levava uma vida normal. Ele tinha sim aquele jeito mais calado, passava uma vibe de nerd antissocial que só vivia trancado no quarto, nada disso surgiu da noite para o dia. No entanto, eu o via interagir com outras garotas mesmo que de forma mais superficial.

Por que ele ficava tão travado comigo, era um mistério. Eu nunca incentivei as brincadeiras
humilhantes que os rapazes tinham mania de fazer com ele, nem participava das piadinhas
idiotas. Nunca o tratei mal nem fui grossa com Taehyung, então não conseguia entender por que, às vezes, parecia que ele morria de medo de mim.

— Eu não estou te manipulando, gatinho. Apenas estou sendo honesta sobre o que
queremos. Você queria me beijar, eu queria te beijar. Não é tão simples?

Esperei que dissesse alguma coisa, porém, o quarto só não caiu num profundo silêncio
porque eu tinha deixado a porta aberta e a música que tocava no primeiro andar podia ser ouvida dali.

Eu não era nenhuma expert no sexo masculino, mas conseguia perceber que Taehyung parecia ansioso quando passou a língua pelos lábios e mexeu nos cabelos. Tinha certeza de que se chegasse nele e o beijasse, seria correspondida, mas queria que o garoto desse o primeiro
passo mais uma vez.

— Vamos pro seu quarto, então — falei, encolhendo meus ombros e me dirigindo até a porta. — Não vou te forçar a me beijar, sabe?

Eu estava prestes a pisar no corredor quando uma mão se fechou ao redor do meu pulso e
meu corpo foi puxado para dentro de novo.

Os dedos de Taehyung tocaram meu pescoço e sua boca se chocou contra a minha de uma vez. O beijo do garoto era quente e sensual, eu mesma tinha ficado toda mole na cozinha e não estava diferente agora, apoiando-me contra seu peito ao envolver sua cintura com os meus braços.

Senti que estava sendo empurrada até que minhas costas bateram na madeira da porta, mas não me importei. Era gostosa essa pegada urgente que ele possuía, como se o mundo estivesse acabando, e eu entendia que se tratava de um pouco de afobação com falta de jeito, misturado ao tesão que sentia. Todas as vezes que nos beijamos eu percebi isso em Taehyung, ele não era apático ou sem sal, não parecia sequer que eu estava trocando saliva com alguém que nunca tinha transado.

O amor não é óbvio - TaennieOnde histórias criam vida. Descubra agora