Dezessete

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Léo Pereira
📍rio de janeiro, barra da tijuca
📆 09 de outubro de 2023

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Gica parece meio aérea hoje, faz alguns minutos que fui busca-la no seu apartamento e ela não disse muita coisa, a não ser sobre o que perguntei. Não que ela seja muito tagarela, mas também não é tão calada. Estamos a caminho da casa de Gabriel, onde vai ter uma pequena social com uns amigos dele e uns caras do time. A famosa panelinha.

Ela não está usando tenham "trate Gica", pelo contrário, parece totalmente confortável no vestido solto e florido, um salto baixo e o cabelo preso em um rabo de cavalo. Normalmente quando nós vemos, ela está na skin penetra ou do trabalho, onde as duas são extremamente safadas e +18. Não estou reclamando, eu adoro, mas não deixo de estranhar o fato dela estar quieta.

— Cê tá bem? — Pergunto, tocando sua perna, parecendo desperta-la da realidade que estava.

— To sim. — Suspira e sorri, virando o rosto pra mim. — Só um pouquinho cansada, a semana foi caótica. — Respondeu.

— O que você fez? — Insisti no assunto. Agora nossas mãos estão entrelaçadas.

— Tive que trabalhar nos meus dias de folga, porque a outra menina ficou doente. — Ela se meche um pouco desconfortável. — Também fui visitar minha avó, que já fazia muito tempo que eu só prometia, e não ia vê-la.

— Que legal, amor. — Respondo, trazendo sua mão a boca e beijando o dorço. — Você ta meio calada. Aconteceu mais alguma coisa?

— Não, é só cansaço mesmo. Não se preocupa. — É a vez dela de beijar minha mão. — Sabia que eu gosto quando você me chama assim?!

— Assim como? — Pergunto, parando em um sinal fechado.

— De amor. — Fala, se inclinando em minha direção. — Acho uma fofoura. — Sorriu, puxado minha gola e me dando um beijo suave. — Gosto mais ainda quando me chama de amor e estou de quatro pra você.

— Gica não provoca. — Ameaço, mordendo meu lábio inferior. — Estamos tendo um momento fofo.

— Fofo. — Ele repete em tom de desdém. — Tudo bem. — Me deu outro selinho e se afastou.

Essa mulher vai me deixar maluco. Acho incrível que ela muda o clima com uma simples frase, ou muda o jogo com um beijinho. Estou mesmo com o quatro pneu arriado e o estepe, que coisa de maluco. Chegamos a casa de Gabriel, e estacionei em um lugar próximo, mas não tão próximo assim, caso... precisasse.

Desci do carro primeiro, e dei a volta no carro para ajudar a dama a descer. Estendi a para Gica, que aceitou sorrindo e quando desceu, me puxou para um beijo lento. O carinho da língua dela na minha, fez todas as terminações nervosas do meu corpo acordarem, e desejarem mais do que só um beijo. Puta que pariu que mulher veneno é essa.

Adoro a facilidade dela realmente estar usando só vestido agora, fica mais fácil subir a mão por entre as coxas e tocar sua buceta, ainda que coberta pelo tecido fino da renda. Molhada, como o esperado. Senti saudades a semana inteira de estar com entre as pernas delas, parecia uma tortura.

— Estive com saudades amor. — Ela murmurou, ainda com a boca na minha.

— Vai ficar difícil entrarmos se continuar assim. — Diu risada, mas abri mais a porta do carro, porque sabia onde iria terminar.

𝐈𝐆𝐔𝐀𝐑𝐈𝐀 ━━ Leo PereiraOnde histórias criam vida. Descubra agora