Too Young to Die - Harry Potter✔

CAPÍTULO 14

Limpei minha testa molhada e tirei o pedaço de metal da água com minha varinha. O metal resfriado ainda ligeiramente aderido pela mudança repentina de temperatura, coloquei-o sobre uma rocha plana e apontei minha varinha para a água, desfazendo a conjuração. A peça final foi feita. Eu usei todo o aço restante para forjar uma arma branca, algo sem o qual nenhum Cavaleiro Mago ousaria se chamar de Cavaleiro Mago.

O machado de guerra era maior do que eu, o cabo grosso era tão longo que eu poderia colocá-lo no chão em pé e ter a lâmina na altura da cabeça. Era pesado, provavelmente uns bons cinquenta quilos, a cabeça era uma lâmina dupla finalizada por uma lança de aparência perigosa.

Quando me sentei e comecei a gravar runas nele – principalmente nitidez e penetração – pensei em meus planos para este verão. Em poucos dias, Hogwarts terminaria e eu teria que colocar meu plano em ação.

Para roubar todos os itens que eu precisava para o ritual de concepção do corpo. Lágrimas de Fênix, saliva de Dementador, pano de Banshee, globos oculares de Harpia, dentes de Quimera, uma Salamandra Lendária ainda batendo o coração e - ah, que ironia - Poeira Lunar.

Eu havia definido a base do ritual e estava confiante de que minhas suposições sobre a geometria estariam corretas. Estava pronto, tudo estava anotado no meu valioso caderno e pronto para ser definido.

No entanto, todos esses itens juntos valiam mais de três milhões de galeões, considerando a quantidade de Moondust que eu precisaria. Eu tinha um contato, Pablo. Conheci o cara na Venezuela durante uma viagem muito curta e ele me garantiu que tinha tudo em estoque. Eu deveria ir com o dinheiro para a enorme Mansão Aleksandro e confiar que eles teriam tudo arrumado em uma mala ou algo assim.

Eu bufei, terminando o conjunto sempre afiado de runas no rosto da lâmina. Ninguém se atreveu a tentar roubar este homem porque ele controlava todo o continente e era um dos senhores do crime mais poderosos do mundo. Uma espécie de Malfoy latino, mas mais perigoso, se entendi direito.

Como se eu me importasse com isso. Eu estava planejando entrar lá com minha armadura e tentar entrar furtivamente, até ser localizado. A partir daí eu ficaria furioso e mataria tudo. Bom plano.

Eu sabia que era impossível entrar furtivamente, não com a vigilância instalada, não com as dezenas de guardas lá e provavelmente com as numerosas enfermarias. A localização do armazém foi facilmente encontrada na mente de Pablo, ele tinha uma espécie de escudo de Oclumência, me surpreendendo um pouco enquanto eu vasculhava os baús inseguros de sua fortaleza interna. Eu tinha me tornado melhor do que bom em Legilimência, ele não percebeu que eu destrancava suas fechaduras e roubava as informações enquanto conectamos nossos olhos. Ele provavelmente não esperava que eu conhecesse tal arte, eu tinha entrado em meu corpo de quatorze anos, poções de envelhecimento não eram mais necessárias.

O armazém ficava no meio do nada, escondido na densa e impenetrável floresta amazônica. Na verdade, muitas pessoas moravam ao redor do armazém, que na verdade era mais um acampamento do que qualquer coisa, pelo que vi na mente do homem.

Eu fiz uma pequena pesquisa sobre Don Aleksandro, sua família fez negócios com todos os grandes lordes das trevas da última era. Grindelwald, Lady Yoland, Voldemort, você escolhe eles. Ele forneceu o mundo mágico em tudo o que era proibido pela Confederação Internacional de Bruxos e não escondeu muito isso. Ninguém se atreveria a ir atrás dele naquela floresta, isso seria declarar guerra contra alguém que tem uma quantidade escandalosa de dinheiro e conexões, sem falar em algumas fortalezas impenetráveis ​​espalhadas pelo globo. O South American Wizard Covenant trabalhou ativamente contra ele, mas os poucos ataques que foram liderados sempre terminaram em fracasso.