Damaged Goods | Dramione

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Quando ela acordou novamente, ouviu Harry e Ginny ao lado de sua cama.

— Ainda não há notícias sobre Malfoy? — Ginny perguntou a Harry.

— Nada. Ele desapareceu.

— Snape disse que ele havia pedido a ele atualizações diárias sobre Hermione.

Harry zombou. — Ele merece toda dor de cabeça que sente por causa disso. Se houver um coração naquele peito vazio dele.

Malfoy. Uma luta. Ele a drogou. Então forçou-a a esquecer.

— Hermione — Ginny disse quando percebeu que estava acordada. Ela correu para o lado dela e pegou sua mão. — Como vai você?

— Sinto como se tivesse sido atropelado por um caminhão. Quanto tempo fiquei fora dessa vez?

— Só por um dia — disse Harry. — Snape disse que precisava sedar você porque era demais para você, então vamos com calma.

— Vou buscar Snape — Ginny disse enquanto apertava novamente a mão de Hermione antes de sair.

Harry sorriu para ela enquanto puxava uma cadeira para mais perto da cama dela e pegava sua mão.

— Harry, acho que está faltando alguma coisa. Alguma coisa importante.

Ele assentiu. — Sim, ele obliviou você, então é um sentimento normal de se ter, infelizmente.

Ela balançou a cabeça. — Eu sinto que fiz alguma coisa.

— Não, Hermione. Isso tudo foi obra dele. Você tinha... — As mãos de Harry se fecharam em punho e ele expirou antes de responder. — ... marcas de hematomas onde Malfoy te sufocou enquanto ele te obliviava. E então o covarde foi embora.

— Mas ele está se comunicando com Snape?

Ele pareceu surpreso. — Você ouviu isso? Sim, não muito. Apenas através de pergaminhos. Ele também não conta a Snape onde está.

Snape apareceu ao lado da cama dela e lançou um feitiço de diagnóstico sem dizer uma palavra.

— Quando foi a última vez que você ouviu falar de Malfoy? — Ela perguntou.

Os olhos de Snape fixaram-se nos dela com suspeita. — Cerca de dois dias atrás. Desde então, meus pergaminhos não foram mais lidos.

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No dia seguinte, ela se sentia constantemente à beira de alguma coisa. Como uma palavra que fica na sua língua, mas você não consegue alcançá-la.

Sua cabeça inteira parecia estar em uma nuvem. Embrulhada em uma bolha. Nada parecia muito real. Como o feitiço de obliviação não saiu como planejado, Snape não ficou surpreso com os efeitos colaterais incomuns.

Quando ela foi liberada do quadrante de cura, Ginny a acompanhou até seu dormitório.

— Ok, você vai pirar, mas eu vou explicar — Ginny disse.

Hermione não tinha certeza do que seu dormitório poderia reservar para ela que seria chocante, mas quando ela abriu a porta para um quarto todo verde, sua boca ficou boquiaberta.

— Eu namorei um sonserino e decidi fazer disso toda a minha personalidade? — Ela perguntou mortificada.

— Não exatamente — Ginny suspirou. — Você é uma Sonserina agora.

Cada revelação parecia que Hermione não sabia mais quem ela era. Harry e Ginny lentamente a explicaram os destaques dos últimos meses. Uma investigação de assassinato. Ela havia matado o Ministro da Magia, que possuía a varinha de Voldemort. Ela encontrou uma maneira de cortar a conexão com Bellatrix e foi morta.