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Taehyung não quis me comer.
Eu estava meio puta porque tínhamos acabado de nos reconciliar e assumir um namoro, mas o filho da mãe estava com medo de transar porque dizia que eu tinha me machucado na corrida.
Tudo bem que minhas mãos estavam mesmo machucadas, mas eu não tinha me tornado
uma inválida. Ainda conseguia usá-las normalmente, porque as regiões onde esfolei a pele foram o dorso e um pouquinho das laterais perto dos pulsos. Nada muito absurdo, isso não me impediria de reproduzir nenhuma posição, mesmo a mais mirabolante de todas.Mas que para o nosso primeiro dia de namoro não ficasse marcado com uma briga, resolvi ceder e parei de insistir. Fiquei com ele na cama conversando, trocando umas provocações, até que em algum momento devo ter pegado no sono.
Nada de mais... Se não fosse o pequeno detalhe de que Kim Taehyung me deixou dormindo sozinha para ir jogar videogame. E eu nem ficaria sabendo se não tivesse acordado com vontade de fazer xixi, pois as luzes do quarto estavam apagadas e a única iluminação era a da televisão ligada.
Eu me levantei sem que ele percebesse, fui ao banheiro, fiz o que precisava e voltei em
silêncio, observando a cena. Estava sentado em sua cadeira gamer, um pouco afastado da TV, com fones nos ouvidos e os dedos correndo agitados pelos botões do joystick.Decidi tirar a camisa que estava vestindo e era de Taehyung, em seguida, tirei também acueca boxer. Então, aprumei os ombros e fui desfilar na frente dele despretensiosamente, fingindo que precisava mexer na minha bolsa que, por um sinal divino, estava exatamente ao lado da televisão.
— Por que está...? — O garoto parou, com os olhos arregalados, e eu entendi que se
continuasse a pergunta, as pessoas que jogavam com ele escutariam. — Jenn?— Estou atrapalhando?
Virei-me de costas e deixei meu batom cair no chão, sendo obrigada a me curvar com a
bunda na cara do pobrezinho.Em questão de segundos eu vi os fones caírem perto dos meus pés e ouvi o barulho da cadeira se mexendo. Taehyung tinha se levantado e desligado a TV no meio do jogo, encarando-me como um morto de fome.
— Você fez de propósito, né?
— Eu? — Fiz-me de rogada e levei a mão ao peito. — Claro que não.
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O amor não é óbvio - Taennie
RomanceAutoria de: Kel Costa Livro 2 - Orgulho e preconceito - Liskook