Pov:Sam
Duas semanas depois
A mãe da sn me julgou até as minhas gerações passadas quando descobriu que sou bem mais velha que a filha.Foi questão de dias pra ela ver que eu sou uma pessoa boa e que não, não irei deixar a sn sozinha, nunca deixaria ela só.
_Vocês irão se casar quando?.-Tiro minha atenção da manga que corto, para o meu sogro.
_Como?.
_Você é a Sn, vão se casar quando?.
Fico sem saber o que responder..
_Ah..eu, eu ainda não a pedi em casamento.-
_Devem se casar, o mais rápido possível.Meu netinho não pode nascer com as duas mães separadas.
_Pai! A mamãe está te chamando.-
Salva pelo amor da minha vida.
_Tô indo, pequena!.Com licença.-
Sorri para ele um pouco sem graça.Assim que ele sai a sn entra.
_O que foi?.-Franze o cenho.
_Nada não.Cordei sua manga
Ela se aproxima com um sorriso enorme no rosto.
_Obrigada, meu bem.-Me dá um selinho.
3 MESES DEPOIS
_A Sn tá estranha.-Sento na cadeira enfrente a da Lena.
_Estranha como?.
_Tá mais distante.Ela nem foi na minha sala hoje.Estou preocupada, será que ela conheceu alguém da idade dela e viu que se relacionar com a velha aqui é furada?
_Claro que não.Da pra ver nos olhos dela que te ama.-Lena se encosta na cadeira.-Deve ser coisa de grávida.Já ouvi dizer que tem mulheres que enjoam dos seus parceiros durante a gravidez.Deve ser isso.
_Não fala isso nem de brincadeira, Luthor!
_Ué..faz o seguinte, chama ela pra conversar.
_E eu vou, bem melhor do que ficar te escutando.-Me levanto.
Sai da sala e fui direto para o andar do laboratório.Abri a porta e os funcionários me olharam, menos ela.
_Sn, na minha sala, agora!.-Ordeno até por que não estamos a sós.
A sn me olha e vem em silencios.Escuto um murmurinho e depois uma risada, mas não dou muita atenção.
_Por quê está me ignorando?.-Fecho a porta atrás de mim.
_Não estou te ignorando.-Ela se mantém de costas para mim.-Só não tive tempo de vim aqui.-Ela tenta disfarçar o soluço.
_Tá chorando?.-Seguro em seu braço a virando para mim.-O que aconteceu?
_Não é nada.-Abaixa a cabeça.
_Como nada? Por favor, me conta para podermos resolver isso.
Ela me abraça ainda chorando e apoia sua cabeça no meu peito.Ficamos assim por um tempo até que ela se afasta.
_Tá rolando um boato pela empresa.-A olho com o cenho franzido fazendo ela abaixar a cabeça.-Estão me chamando de interesseira, que eu te dei o golpe da barriga e até mesmo que o bebê não é filho seu.-Sinto meu sangue borbulhar de tanta raiva.-Esquece isso, é besteira.
_Isso não é besteira, é algo bem sério.
Passo a mão no rosto na tentativa de aliviar meu stress.