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- Tchau papa, estou indo!- grito para o meu pai Foolish

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- Tchau papa, estou indo!- grito para o meu pai Foolish.

- Vai com Deus, se cuida!- ele grita de volta.

Bem, agora eu estou indo para a escola, infelizmente hoje ainda é quarta, pelo menos já é a metade da semana.

Enquanto estou saindo, consigo avistar Natalan vindo em direção a minha casa, reviro os olhos, fecho o portão de minha casa, e começo a ir em direção a escola em paços rápidos.

Pela minha visão periférica, eu consigo ver Natalan ao meu lado, andando naturalmente comigo, como se fossemos grandes amigos.

- Você de novo, eu já não disse para esquecer o meu endereço!?- digo em um tom seco.

- Sim, você disse, mas eu não quis obedecer.- Natalan da de ombros.

- O que quer dessa vez?- questiono.

- Nada, apenas quero ir junto com você para a escola.- ele responde.

- Não obrigado, eu prefiro ir sozinho.- digo e começo a andar mais rápido, e ele faz o mesmo.- Desapega, meu namorado não vai gostar de te ver tão perto assim de mim, parece um chiclete!

- Seu namorado?- Natalan solta uma risada.

- Do que está rindo!?- questiono.

- Você e tão idiota, seu namoradinho de merda nem deve gostar de você de verdade, deveria ficar comigo, parece ate uma puta.- ele diz e desacelera os passos, fazendo com que eu fique mais a frente dele.

Que idiota! O Cellbit gosta sim de mim, ele que tem inveja por não ser ele no lugar do Cellbit...

Mas...

Será que eu pareço mesmo uma puta?

Não pense nisso Roier, pense na prova que vai ter hoje. Mas é meio difícil não pensar no que ele disse...

...

Agora é hora do recreio, e eu estou sentado na mesma mesa que o Cellbit, BadBoyHalo e Forever, os outros estão fazendo alguma merda pela escola.

Eu ainda não consegui parar de pensar no que o Natalan disse, o que ele disse me afetou bastante. E eu não sei por que, é só um simples xingamento.

- Está tudo bem, guapito?- Cellbit pergunta, me fazendo sair de meus pensamentos e olhar para ele.- Eu percebi que desde quando você chegou na escola, você está triste.- fala me olhando preocupado.

- Está sim, gatinho.- forço um sorriso, que eu acho que não convenceu Cellbit.

- Vem, guapito.- ele diz e pega em minha mão, começando a me puxar para longe da mesa onde estavamos, e para longe do refeitório.

- Para onde está me levando, gatinho?- pergunto enquanto continuo sendo arrastado por Cellbit.

Cellbit solta minha mão quando nós chegamos em nossa sala de aula, que está vazia por ser a hora do recreio.

Sensibilidade Ao Extremo  | guapoduoOnde histórias criam vida. Descubra agora