De origem escandinava, Astrid é composto por as (Deus) e fridr (beleza), significando bela como uma dádiva de Deus. Na mitologia nórdica, Astrid é associada à deusa Freya, símbolo do amor, beleza e fertilidade.
Sim. Eu posso ter pesquisado um pouco depois do acontecido no hall de casa.
A questão é: o nome faz jus a ela. Não paro de pensar em Astrid por um segundo sequer, e ela estar vivendo comigo não ajuda muito. Ficamos sozinhos por muito tempo, já que meus pais adoram fugir a noite.
Eu sempre encontro ela fazendo algo de madrugada. Parece que Astrid não dorme. Está sempre cozinhando. Ou pintando. Lendo. Apenas escutando música. Ela não para um segundo, sempre fazendo algo.
E eu adoro observar ela fazendo qualquer uma dessas coisas.
Hoje, por exemplo, estamos apenas nós dois. Meus pais saíram com Damon e Winter, e todos os funcionários da mansão foram embora. Astrid está pintando uma tela na biblioteca, e fico no batente da porta, vendo o pincel correr pelo desenho, dando vida para a pintura. Suas costas estão viradas para mim, então, provavelmente, ela ainda não me notou.
Quando estou a um passo de chamar sua atenção e anunciar minha presença, sinto meu celular vibrando no bolso. Tiro e vejo o nome de Octavia brilhando na tela. Penso em ignorar, mas lembro da ameaça que ela recebeu a alguns dias, e fico mal por pensar em rejeita-la.
Me afasto da biblioteca e atendo.
— Seg?
A voz dela acende algo em mim, e o jeito que ela diz meu nome...
— Princesa? Está bem? — pergunto, caminhando pelo labirinto de corredores, ouvindo sua voz meio nervosa — Quer vim aqui para casa?
— Tem problema eu dar uma passada aí? Preciso conversar com você.
— Claro! Vou estar te esperando.
— Chego em quinze minutos.
Desligo e vou às pressas para a cozinha. Separo algumas garrafas de cerveja que estavam na geladeira e besteiras para comer. Vou levando tudo e montando na mesa à beira da piscina. As leds azul claro iluminavam o lugar e mais algumas brancas nas paredes. Eu sei o quanto Tavi gosta da área da piscina da minha casa, então deixo tudo confortável para ela.
Volto para dentro, vendo alguns brownies cortados em quadrados e esfriando em uma bandeja no balcão. Quando vou para pegar alguns e levar para fora, uma mão bate na minha.
— Nem pense nisso!
Levanto o olhar encontrando Astrid brava, quase bufando pelo nariz.
— Para de ser chata. Você fez esse monte de bolinhos para comer tudo sozinha? — digo, querendo tentar pegar de novo, mas levando outro tapa — Qual é? Deixa eu levar uns para comer com a Octavia. Ela ama esses brownies.
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Reputation - Devils Night: 2nd generation
FanficDepois de tudo o que passaram, os cavaleiros acham que podem viver tranquilamente com suas famílias, mas antes da tempestade vem a calmaria. E agora, só resta para seus filhos enfrentar um grande problema e continuar o legado da família. Após ameaça...