A mentira está em meu sangue - Peter Parker

VIII - "Qualquer coisa para a minha doce aranha"

(Capítulo não revisado)

Os dedos de Viper deixariam marcas memoráveis na pele de Peter. As mãos corriam pelas pernas, subiam pelas coxas e afundavam contra o quadril de Peter para mantê-lo parado enquanto o chupava.

Se Peter tentasse pensar em outra coisa que não fosse Viper e sua boca quente chupando seu pau, ele percebia rapidamente que era incapaz de manter uma linha de raciocínio que não fosse nessas duas coisas. Ele era completamente incapaz de falar qualquer coisa e quando tentava, gemidos escapavam de seus lábios.

Não parecia ser a primeira vez de Viper, era como se ele soubesse exatamente o que estava fazendo ao retirar a boca do pau de Peter. Ele o encarava através da cortina escura de cílios, analisando os lábios de Peter fortemente fechados para impedir que qualquer som escapasse, os dedos enterrados no travesseiro que alcançou e as pernas tremendo. Peter não sabia o que passava na mente de Viper, mas algo sobre ele vê-lo daquela forma não deixou Peter tão envergonhado quando imaginou que ficaria.

Viper agarrou a camiseta de Peter e puxou pela cabeça. A camiseta se perdeu em algum canto da sala, provavelmente junto com a calça e a cueca de Peter. Uma vez que Peter estava sem a camiseta, Viper caiu de joelhos novamente.

Para acalmar o coração acelerado de Peter e sua respiração ofegante, Viper subiu e desceu as mãos pelas coxas, as pernas de Peter voltando a descansar em cima de seus ombros.

Lentamente, como se fizesse isso há meses, Viper segurou cuidadosamente a perna de Peter e depositou beijos. Eram beijos molhados e que deixaram algumas marcas para trás quando Viper se entusiasma, perdendo-se na pele de Peter e esquecendo do pau que antes estava chupando.

Peter aguentou por um tempo considerável, suspirando ao sentir Viper mapear suas coxas como se fossem algo que devesse receber uma atenção a mais. Ele subiu, quase chegando ao pau de Peter, e Peter se viu ansioso, fechando os olhos. Viper evitou propositalmente, descendo novamente os beijos.

– Viper. – Peter choramingou, aborrecido ao abrir os olhos e encontrar Viper o olhando com diversão nos olhos. Viper já esperava por essa reação, Peter percebeu.

– Hum? – Viper resmungou com os lábios subindo pelo torso de Peter.

– P-pensei que você... – Peter mordeu com força o lábio, observando Viper levantar do chão e pairar bem acima de seu corpo, Peter conteve um gemido ao sentir os lábios de Viper envolverem seu mamilo. Ele nem sabia que a sensação poderia ser tão boa até ter os lábios de Viper nele, sabendo exatamente o que fazer. Parecia injusto Viper saber mais do que ele, despertando sensações que Peter nem poderia sonhar em sentir. – Viper.

– Palavras. – Viper o lembrou, quase que docemente antes de envolver os dedos ao redor do pau de Peter. O movimento arrancou um gemido involuntário. O sorriso de Viper trilhou seus lábios com uma malícia conhecida, mas que agora tinha convicção. – Lembre-se, qualquer coisa por você, minha doce aranha. – Os lábios de Viper encontraram o pescoço de Peter, abrindo a boca e mordendo levemente a pele. Ele moveu a mão, masturbando Peter e, de repente, Peter sentiu-se derreter contra o sofá, deixando a cabeça tombar para trás, dando acesso livre de seu pescoço. – Só precisa pedir.

Era claro que Viper faria Peter implorar, deixar claro o que queria com cada palavra. Obviamente Peter não era capaz de confessar, não quando sua mente estava vazia de pensamentos ao ter Viper em cima dele, mordendo seu pescoço e o masturbando.

O orgasmo cresce lentamente, mas só porque Viper era uma babaca que controlava o orgasmo de Peter como se brincasse com ele. Sempre que Peter sentia o orgasmo chegando, perto de desmaiar com a ânsia por finalmente estar prestes a gozar, Viper simplesmente diminuía a velocidade e escondia o rosto no pescoço de Peter, como se soubesse que caso olhasse para ele, encontraria a frustração em seus olhos.