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duas semanas depois.

Depois do dia dos namorados, Marina parou de falar comigo, não respondia minhas mensagens, ela só falava com o Marc e ele ia me contando as coisas

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Depois do dia dos namorados, Marina parou de falar comigo, não respondia minhas mensagens, ela só falava com o Marc e ele ia me contando as coisas.

Ela ter me recusado me destruiu, meu desempenho em campo caiu um pouco, mas já melhorou muito. Eu fiquei muito mal, e melhorei graças aos meninos.

Estava em casa, fazendo absolutamente nada. Eu estava sozinho, já que minha mãe foi ao mercado.

A campainha tocou e fui atender. Me deparei com minha amiga na porta.

— Podemos conversar? — Ela falou me olhando.

Fiquei em silêncio e deixei ela entrar.

— Eu quero tentar algo com você. — Ela disse calma.

— Não é possível que você esteja fazendo isso! — Ri sarcástico.

Me sentei no sofá e encarei ela sério. Eu estava realmente muito puto pelo que ela fez. É muita idiotice fazer uma coisa dessas.

— Não tô muito afim de falar com você. — Peguei meu celular e fiquei mexendo.

Ela se aproximou de mim e pegou o celular da minha mão brutalmente.

— Vai fingir que nada aconteceu?! — Ela disse brava.

Ignorei e fui até a cozinha pegar água.

— 11 anos de amizade não se joga fora. — Ela veio atrás de mim.

— Diferente de você, eu não parei de falar com meu melhor amigo.

Ela ficou em silêncio.

— Eu não fiz por querer.

Voltamos pra sala.

— Ok. Acha certo dizer que não quer ter nada comigo, depois que a gente se beijou, muitas vezes, me dá um perdido por quase duas semanas e depois vir na minha casa e dizer que quer tentar algo?

Ela desviou o olhar.

— Você tá exagerando. — Ela continuou sem olhar pra mim.

— 11 anos de amizade não vão ser jogados fora, agora. — Falei e ela me olhou — Porque você já jogou.

— Eu não aceitei te namorar porque tinha medo de estragar nossa amizade!

— Se não queria estragar a amizade porque me beijou? — Olhei ela.

Ela ficou em silêncio por uns segundos.

— Aquilo foi um erro! — Ela disse em um tom mais alto.

— Foi tudo um erro então? Vai fazer o que agora, fingir que nada aconteceu?— Também aumentei o tom de voz.

— Uma história não deixa de existir, só acaba.

— Então vamo acabar com essa palhaçada! Porque pra mim você só tá me fazendo de otário. — Ela me olhou e paralisou quando eu disse isso.

— Hector. — Desviei o olhar. — Meu amor, olha pra mim.

Olhei em seus olhos castanhos.

— É isso que você quer? — Ela disse baixo.

— Não. É claro que não. — Suspirei. — Eu te amo, mas não sei se vai dar certo.

— Eu só não aceitei namorar com você porque eu não quero te magoar. — Ela olhou pra baixo. — Eu acabo sempre machucando alguém, e eu não quero que isso aconteça com você. Te amo demais pra isso...

— Eu sei. Confia em mim que você não vai. — Dei um selinho longo e suave nela.

— Não posso. — Ela se afastou. — Desculpa.

Ela saiu da minha casa.

Que merda, acabei de perder a mulher da minha vida.

Que merda, acabei de perder a mulher da minha vida

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