Jake, Melhor Amigo Do Meu Irmão

Epílogo e Capítulo 1

Epílogo: Passado

Já ouvi relatos e relatos, e como muitas dessas pessoas que já ouvi, eu fui feita de idiota pelas pessoas que eu mais confiava em toda a minha vida.

Acho que nada são experiências únicas...

Sabe, aquela pessoa que você fala que não vai ser uma amizade só de escola? Que vocês vão se ver no futuro?

É, eu achei que ia ser assim com minha melhor amiga, mas agora eu não quero ter nenhum contato com ela.

O cara que eu queria casar... Bom, ele não seria só um namorico da adolescência, ia ser aqueles casais de filme de romance, se conhecem na escola e ficam juntos o resto da vida inteira.

Mais uma vez, outra pessoa que não quero que apareça nunca mais na minha vida.

Acho que para todos entenderem minha decisão tão extrema e levemente agressiva, temos que voltar na noite que mudou minha vida.

Literalmente, eu descobri problemas psicológicos por conta disso...

Bom essa é a noite.

A primeira vez que meu coração foi partido.

Quebrado.

Despedaçado.

Estilhaçado.

Pisado.

E largado.

Um estrago que eu temo que não tenha concerto. Algo que talvez tenha me manchado pra sempre. Uma coisa é certa, aquele dia algo cresceu em mim, uma insegurança que eu nunca tive porque meu namorado era perfeito, e eu era perfeita pra ele, suficiente.

Mas acho que eu sou imperfeita, no final das contas, insuficiente.

Não posso ser fingida e falar que o universo não me deu sinais de que eu tinha um enorme chifre em minha cabeça. Eu só não enxerguei...não quis enxergar.

A primeira vez que algo fora do normal aconteceu foi em sua casa, quando eu me trocava e, procurando uma roupa minha em uma das gavetas que ele me deu, achei uma roupa intima que não me pertencia. Uma calcinha que não me pertencia.

Muito inocente como fui, achei que tinha pego uma roupa de uma das minhas amigas sem querer. Não era difícil a gente acabar misturando as roupas, mais de uma vez elas me mandaram mensagem falando que alguma roupa minha tinha ficado em suas casas por ter passado despercebidas pelas suas. Assim como eu ja fiz a mesma coisa.

A segunda vez que algo ocorreu foi quando deitei com ele em sua cama. Abraçando-o igual um urso, senti um perfume diferente vindo da sua camisa. Um perfume feminino que não era meu, era muito doce. Não que eu não goste de perfume doce, mas aquele era um pouco enjoativo.

Novamente, muito inocente, não pensei no assunto nem perguntei nada. Vianna era lotado de amigas, não era difícil ele abraçar alguém e o perfume ter passo pela roupa.

Só que... estava muito forte pra um único abraço causar e só hoje sei o motivo. Foi algo a mais do que um simples abraço que causou aquela impregnação em suas vestimentas.

E então, chegamos no grande dia.

Noite das meninas.

Ou era isso que deveria ter sido.

Nathalie estava viajando, então a noite seria apenas comigo e Brianna. Era para eu chegar as 20, mas com a chuva visivelmente muito forte que começava minha mãe, junto com meu motorista, achou melhor que eu fosse um pouco mais cedo.