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Chegamos na enfim esperada Gh da K9, era realmente radiante, uma mansão daquelas custaria meus órgãos e 7 carros desses pelo menos.
– Eu vou estacionar, quem quiser sair do carro, pode sair. — Bak diz, simples.
– Aí... Aí! Taylor! — Flupy dizia, chacoalhando o garoto, provavelmente, havia pego no sono.
– Que? que! Layla! — Ele finalmente desperta.
– Ixi' tio' tá doidão', vamo' logo sair desse carro antes que vire polêmica. — Flupy saí do carro, puxando Taylor junto.
Tinha ficado um pouco estranho o clima, provavelmente todo mundo daquele carro tava pensando que o Taylor tava sonhando com... Bom.
Quando eu abri a porta do carro, para sair, Bak me puxou, foi meio esquisito, mas eu fechei a porta de novo.
Engoli seco, o pessoal não pareceu interessado que eu não fui junto.
– Um minuto, por favor. — Ele entrava no estacionamento, e depois de um tempo, ele colocou o carro no lugar.
Com um clima tenso e um silêncio constrangedor, nós dois estávamos parados, apenas respirando sem olhar um para o outro.
Eu brincava com a mão esperando ele tomar iniciativa da conversa que estava óbvio que ele queria ter.
– Lay, eu queria conversar com você... — Bak finalmente quebra o silêncio, me fazendo olhar para ele. – Eu sei que vice tem dezessete anos, mas a sua presença ultimamente, me faz bem, eu me sinto ótimo ao seu lado.
Eu não estava entendendo em que ponto ele queria chegar, mas eu queria descobrir.
– Eu... acho que deveríamos ficar juntos.
Ele soltou a bomba de vez.
Mas... Que caralhos ele tá falando?
Será que está inconsciente?
– O que? — Sem querer não responder, apenas me fiz de sonsa.
Ele engole seco. – É... Eu gosto de você! — Ele parecia meio embolado falando.
– Bak... — Eu não queria dar um fora nele, porém, não podia deixar as coisas fluírem e iludir ele.
– Eu só preciso de uma resposta curta! Não faz isso comigo. — Ele havia me dado pena, mas eu não poderia dizer um não totalmente seco.
– Bak você tem vinte e quatro anos, eu tenho dezessete, não é nem o público, somos nós. — Ele afirma com a cabeça.
– Você pode... Por favor... Sair do carro? — Ele diz, um pouco diferente, ele havia angústia consigo.
– Qual é, Bak! Não faz isso! — Digo, tentando amenizar algo.
– Sai do carro. — Ele diz, um pouco mais furioso.
Tento olhar em seus olhos, mas sua cabeça estava baixa, eu havia confusão no olhar.
Era um completo idiota.
Minha noite havia acabado sem nem ter começado.
[...]
Antes que eu pudesse entrar na festa para aproveitar qualquer coisa, fui direto ao banheiro, onde me tranquei e me planejei para ficar no resto da festa lá.
Eram tantas coisas para pensar, como, será que ele me via assim desde que eu entrei? Ele me vê com malícia? Será que fiz algo de errado? A culpada era eu?
Um relacionamento sério com alguém que eu vejo como um irmão? Isso é possível?
Eu não sabia a quanto tempo eu estava naquele banheiro, mas parei pra pensar quando alguém bateu na porta.
Eu não iria abrir, mas a pessoa insistiu tanto.
– Eu quero mijar! — Era uma voz feminina, então, me preocupei menos.
Abri a porta, espantada com quem era, eu conhecia, nós seguimos no instagram, era a rajah.
Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela trancou a porta do banheiro com nós duas junto.
– Éeh? — Ela parecia um pouco deprimida.
– O que foi?
– Nada, nada não. — Eu queria sair do banheiro, mas ela não parecia querer muito isso.
– Eu beijei um cara. — Ela começou a falar.
Eu não estava entendendo por que era comigo que ela estava conversando sobre algo pessoal, porém, apenas continuei ouvindo.
– E... Foi na frente do meu... Ficante. — Eu abro a boca em um perfeito O.
– Eu... Desculpe, eu não sei o que dizer.
– Tudo bem, você não merece estar aqui, pode ir, eu preciso fazer xixi.
Eu queria hesitar e ajuda-la, de alguma forma que não fosse incentiva-la a fazer o mesmo, mas eu também não estava em perfeito estado para falar com alguém.
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Próximos capítulos prometem em!
Vcs acham mesmo que eu vou deixar a quinta de vocês só com essas 500 palavrinhas?
Pois vou, mas vou começar a postar capítulos fora das quintas também!
