Feridas de Combate - AU Kelmiro/Dimaury

Essa Raiva Tem Nome

!!!!!! ATENÇÃO: +18 - Amassos Dimaury !!!!!

Oi sextinhas! 

Como vocês estão? 

Esse capítulo escrevi junto com o Gabriel, porque temos um ponto de concordância muito forte: Dimaury enlouquece enquanto não se gruda. A gente não tem paz! 

Vamos ver essa raiva aí? 

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Caindo de sono, levantou com Vic buscando carinho em seu quarto. Seu pai nunca deixou ter animais de estimação, e sabia que o moreno estava pra surtar com aquela gatinha, mais ainda com a presença de Roberta na casa

Mas no fundo sabia que a raiva do seu pai era só uma forma meio torta de expressar amor. Quando a madrinha estava longe, Ramiro sempre ligava, mandava mensagens, olhava as redes sociais pra ver se a irmã estava bem.  Ele não era de falar sobre os sentimentos. Mas do jeitinho dele, demonstrava. Os gêmeos perderam os pais muito cedo, então aprenderam um a cuidar do outro, mesmo que fosse abaixo de tiro, porrada e bomba. 

Como estava sendo naquela manhã. O som de algo sendo derrubado na cozinha fez Diego fechar os olhos e apertar as têmporas, era só terça, e estava morto!

- Ramiro, eu vou matar você! - A morena estava indignada pelo irmão

Estava preparando o café da manhã de todos quando um Ramiro mal humorado surgiu, brigando sobre o café não estar na intensidade certa, os pães não estarem torrados corretamente, a mesa não estava posta do jeito que deveria. Roberta sabia muito bem que tudo estava ótimo. Sabia cuidar daquela família e principalmente do gatinho laranja que tinha quase como filho

Sabia também que pro seu irmão estar assim, provavelmente não tinha dormido. E realmente,Ramiro não pregou os olhos naquela noite. Primeiro, teve ansiedade pela quarta, já era no dia seguinte, dia de fisioterapia. Não queria aquele loiro lá!

Mas então, passou a relembrar de Kelvin... O cheiro fresco do seu perfume, a temperatura da mão quando a tocou para se levantar, os lábios rosados e convidativos...

Isso assustou Ramiro num nível que precisou ir na cozinha beber água e se acalmar. Nunca havia tido pensamentos assim com um homem, meu deus, ainda mais com um colega militar!

Culpava o pensamento por ser falta talvez de estar com alguém, por mera carência. Sim. Só isso. Carência.

Nas brumas da casa na madrugada, Ramiro deslizava a cadeira para a cozinha, e lá, quase deixou o copo de água cair. No escuro, jurou ter visto a silhueta bem desenhada de uma mulher, as curvas perfeitas, cabelos cacheados, apenas sombra... E num piscar de olhos, a silhueta sumiu! Precisava urgente dormir, estava ficando louco!

Bebeu sua água, e quando chegou em seu quarto para dormir, Vic apareceu e aninhou-se em seu colo para dormir. Ela parecia muito sua irmã: quanto mais odiava, mais ficava perto. Mas o romrom, o cansaço, a calma do bichinho... Ramiro apagou antes que pudesse tirá-la de cima.

Acordou até atrasado para preparar o café da manhã do filho, se deparando com Roberta já tendo feito tudo na cozinha e passando a reclamar, como sempre.

- Se não faz direto, porque faz então? Devia ter me esperado! - Reclamou, mas tomou o café

- Eu sei cuidar muito bem da sua família seu chato! - No fundo, Roberta nem dava bola para o que o irmão dizia

- Pois na próxima, não tente - É, ela não ligava, mas não era de ferro. Ia esfregar a torrada com geleia na cara de Ramiro se Diego não interviesse