𝐏𝐨𝐯 𝐀𝐥𝐥𝐲𝐬𝐬𝐚:
Hoje fazem exatamente sete meses que minha mãe se foi. Sete meses desde o dia que eu perdi a minha única família, a única pessoa que eu confiava cegamente. E até hoje, eu não entendo como nem porque isso aconteceu.
Vocês não devem estar entendendo muita coisa né? Então deixe-me explicar...𝐋𝐞𝐦𝐛𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐬 𝐨𝐧:
Eu estava andando calma e tranquilamente nos corredores do complexo da audácia, tendo como companhia meus melhores amigos, Lou e Jack, quando ouvi uma série de gritos vindo da direção de onde fica o Fosso. Nós três fomos correndo ver o que estava acontecendo, e chegando lá, encontramos praticamente todos os membros da audácia, estava tudo uma confusão, todos falavam juntos e ao mesmo tempo, não tinha como entender o que estava acontecendo, até que eu vi os líderes perto da beirada do Fosso e vi que eles puxavam uma corda, quando de repente, vi Max puxar um corpo completamente sem vida. O choque atingiu meu corpo instantaneamente, eu entrei em pânico e comecei a chorar, vendo que aquele corpo sem vida era de minha mãe. Ela estava completamente irreconhecível, seu rosto estava deformado decorrente a queda tão alta. Mas eu a reconheci por conta do colar que ela usava, com o brasão de nossa família. Eu fui amparada e consolada por Louise e Jackson, mas nada me fazia entender como minha mãe fez isso sem ao menos se despedir de mim? E qual foi o motivo? Em meio ao desespero, encontrei os olhares preocupados de Éric e Quatro, ambos me olhavam com pena, preocupação e dúvida, já que os mesmos também não entenderam o que exatamente teria levado minha mãe ao suposto suicídio. Quatro é um grande amigo meu, veio transferido da abnegação para a audácia a dois anos. Nós acabamos nos tornando muito próximos, quase como irmãos. Já Éric não era meu amigo, e sim um dos líderes, que assim como quatro, veio transferido a dois anos, mas Éric era um ex erudito. Éric era o braço direito de minha mãe, sempre foi muito próximo dela, então eu entendia o seu olhar de preocupação, mas nós nunca nos demos muito bem.
No dia após o ocorrido, minha mãe teve um funeral digno de uma grande líder. Todos os membros da audácia estavam presentes, todos queriam se despedir da grandiosa Elisa Parker. Eu estava cada vez mais inconsolável, já havia escutado tantas pessoas dizendo que sentem muito, que não imaginam como eu estou, e eu não aguento mais isso. Quatro viu que eu estava a beira de um colapso e apenas me abraçou. Não disse nada, apenas me abraçou e me permitiu desabar em seus braços. Eu me senti confortável e segura o suficiente para me deixar vulnerável na frente dele. Após alguns minutos ali, eu me recompus e olhei em volta, encontrando o olhar triste e preocupado de Éric, que apesar de parecer sempre durão, estava sofrendo com a morte repentina de minha mãe. Nós ficamos nos encarando por um tempo, até que max veio até mim me avisar que eu teria que ir morar com algum membro oficial da audácia, já que eu não havia passado pelo processo de escolha ainda. Eu teria q ter algum responsável por perto, então quatro prontamente se voluntariou para ficar responsável por mim até o meus teste de aptidão. O assunto se encerrou ali, e eu não consegui dizer uma palavra sequer. Quatro viu q eu estava exausta e me levou para casa para que eu pudesse descansar.
Os dias foram se passando, e eu não entendia como isso poderia estar acontecendo comigo, nem por que, mas eu precisava ser forte e seguir em frente, por ela.𝐋𝐞𝐦𝐛𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐬 𝐨𝐟𝐟:
𝐏𝐨𝐯 𝐀𝐥𝐥𝐲𝐬𝐬𝐚:
Apesar de ser o dia em que completam sete meses desde que minha mãe se foi, hoje é o dia do meu teste de aptidão, o teste que determinará qual será o meu futuro.
Voltei a realidade com Tobias estalando os dedos em minha frente.
- Ei, Allyssa! Acorda garota! - disse Tobias, me trazendo de volta a realidade.
- Oi, perdão, você disse alguma coisa?
- Disse que se você não for rápido vai acabar perdendo o trem.
- Ah sim, já estou indo, até mais tarde!! - disse me levantando da mesa, onde Tobias havia preparado o café da manhã.
Sai correndo em direção as escadarias que levariam ao topo do prédio, onde eu teria acesso ao trem que leva até o centro da cidade, onde aconteceria o teste.
Estava correndo apressada quando esbarrei em algo grande, ou melhor, em alguém.- Olha por onde and.. ah, é você baixinha. Já não deveria estar esperando o trem junto com os outros não? - disse o maior babaca de todos os tempos, ou melhor, Éric.
- Se você não ficasse no meu caminho, eu com certeza já estaria lá, então sai da frente seu brutamontes. E vê se para de me chamar assim, seu idiota. - Eu disse com pressa e medo de ser deixada para trás.
- Olha como fala comigo tampinha, sabe muito bem do que eu sou capaz. - Éric disse em seu tom autoritário. - Mas dessa vez te deixo passar sem problemas, não queremos que a filha da grande Elisa perca seu teste de aptidão, não é mesmo?
- É Éric, não queremos, então para de me atrasar! - sai correndo ouvindo sua leve risada rouca.
Assim que consegui chegar no topo do prédio, eu vi os outros jovens pulando para dentro do trem e entrei em desespero, eu precisava ser ágil para alcançar o trem a tempo. Comecei a correr com toda a velocidade que eu tenho, e assim que avistei os dois últimos vagões abertos, consegui saltar e entrar pelas portão abertas do penúltimo vagão. Caí de costas no chão do trem e assim q olhei para cima, encontrei os olhos azuis de Jackson.
- Caramba Ally, achei que você fosse perder o trem. - comentou Jack em tom de deboche.
- Pois é Allyssa, porque você demorou tanto? - Perguntou Lou, em seu tom calmo e sereno de sempre.
- Foi mal ter deixado vocês preocupados gente, me atrasei um pouco durante o café da manhã e me atrasei mais ainda quando esbarrei com o brutamontes do Éric enquanto vinha para cá. - Expliquei aos dois enquanto Jack me ajudava a levantar do chão. Os mesmos me olhavam com olhares zombeteiros.
- Esbarrou com o Éric é? Certeza de que foi só isso? Ele não te agarrou nem nada né? - Lou perguntou dando um sorrisinho malicioso.
- Tá doida Louise? Óbvio que não. - disse indignada com a suposição dela. Jack só ria da situação.
Fomos o caminho todo até o centro da cidade nessa vibe de zoação, piadas e brincadeiras. Sempre que eu estava com eles, tudo ficava mais leve.
Assim que estávamos chegando perto do centro da cidade, meu corpo foi tomado pela ansiedade e curiosidade do resultado do teste. E confesso que até um certo medo de descobrir que talvez eu não pertença ao local que nasci. Mas isso eu logo logo descobrirei...
𝐎𝐢𝐢 𝐠𝐚𝐥𝐞𝐫𝐢𝐧𝐡𝐚𝐚!! Aqui foi o primeiro capítulo de Lost Game, e como já foi dito antes, podem haver erros ortográficos e eu aceito críticas, mas apenas críticas construtivas, então qualquer comentário desnecessário é ofensivo será apagado.
Espero que vocês tenham gostado desse início, e não esqueçam de deixar a sua estrelinha, isso me ajuda muito e me motiva ainda mais a continuar escrevendo.
𝐀𝐭𝐞́ 𝐨 𝐩𝐫𝐨𝐱𝐢𝐦𝐨!
𝐁𝐞𝐢𝐣𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐌𝐚𝐚𝐡! 🩵
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𝐋𝐨𝐬𝐭 𝐆𝐚𝐦𝐞 - 𝐄𝐫𝐢𝐜 𝐂𝐨𝐮𝐥𝐭𝐞𝐫 (𝐃𝐢𝐯𝐞𝐫𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞)
FanfictionConterei aqui a história de Allyssa Parker, uma garota nascida e criada dentro dos complexos da audácia. Querem saber mais sobre nossa querida Allyssa? Leiam Lost Game