Bad thinking diary

Capítulo 5

Kim Minji pov

— Sunbae, você tem que provar o sushi do tio Sasaki! E o melhor sushi do oriente! — Disse Han Jihun, o garoto cuja a mente distorcida acredita que sou um bom partido.

Apenas concordei fazendo gestos positivos e um som que se assemelha a um " uhurum" para ele. Não sei se ele havia percebido, mas a minha mente estava ocupada demais pensando na Yuna, do que em peixe cru (apesar de eu amar peixe cru). Alguma coisa me incomodava na forma como a Yuna saiu. E como se ela estivesse verdadeiramente brava por eu estar com outra pessoa. Será que ela acredita que eu vou abandona-la? E impossível que ela acredite nisso. Temos uma história muito longa para ela se quer duvidar dos meus sentimentos por ela. Percebi que sua boca se movia, acho que ele ainda estava falando alguma coisa que não conseguia processar.

Han Jihun envolve seus dedos no meu pulso com força. Me desenvencilho de meus devaneios.

— Sunbae, eu tinha perguntando se você queria comer o sushi, mas acho que você não está se sentindo muito bem. — Ele parecia verdadeiramente preocupado, visto que o canto dos seus olhos parecia retraído como se estivesse triste. Acho que estou estragando meu primeiro encontro.

Engulo em seco.

— Na verdade... E sobre... — Eu não conseguia formular frases inteiras para explicar que na minha mente só passava a imagem da Yuna.

Mordi o lábio inferior.

— Sunbae?

— Desculpa, eu verdadeiramente peço que me perdoe por isso, mas... — Me afasto e curvo o corpo em reverencia. — Eu preciso resolver umas coisas! Prometo que te pago uma comida gostosa na próxima! — Corro em direção contraria a que estávamos, sem deixa que ele pense que eu o abandonei, mas que pense que aconteceu um trágico acidente para dar um fora tão grosseiro. Espero que haja próxima.

— Vala minha nossa senhora, eu não sei como respira. — Sussurrei ofegante, praticamente sem ar, encostada na porta do apartamento da Yuna. Antes de cometer um dos princípios básicos de Kim Minji, inspirei todo oxigênio que meus pulmões conseguiam e bati na porta. — Kang Yuna!

Silencio. Eu tinha quase certeza que ela estava em casa e se estava me ignorando as coisas iriam piorar para o lado dela com certeza. Não gastei dinheiro com bebida barata, perdido um encontro foda para ela me ignorar.

— MORADORA DO APARTAMENTO 1201, KANG YUNA-SSI! VIM PEGAR O DINHEIRO QUE VOCE PEGOU EM PRESTADO! E SE NAO ABRIR VOU TER QUE ARROMBAR! — Foi tudo que sobrou do meu folego.

Não demorei nem um segundo para ela abrir a porta com violência e me puxa para dentro com a mesma gentileza de uma patada de cavalo. Não que eu quisesse ser recebida com carinho, mas ela que começou.

— Pode me dizer que merda você está fazendo, Kim Minji??? — Ela praticamente rosnou, mas em um tom baixo. Ela estava de pijama e com uma postura de quem estava para me conceder umas 300 chibatadas.

Mantive o olhar serio em sua direção. Acho que queria fingir que não estava intimidade, suada e sem os movimentos das pernas. Sacudo a sacola em sua direção.

— Vamos beber. — Afirmo sentando em sua mesinha que ficava perto de sua cama. Yuna me fitou confusa e um pouco desnorteada. Eu sei que sou bastante intensa, mas ela já deveria está acostumada. — Não vou embora até bebermos isso tudo.

Ela suspira alto coçando a parte de trás de sua cabeça.

— Tudo bem, vamos beber e depois você vai embora. — Ela afirma se sentando.