Neste intrigante relato histórico, quatro mulheres destemidas da Idade Média buscam independência em um mundo dominado por normas opressoras. Longe de desejarem o caminho tradicional de casamento e submissão, elas desafiam as expectativas, enfrentan...
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Após o banho no riacho, as quatro mulheres compartilharam momentos descontraídos enquanto se cuidavam mutuamente, penteando os cabelos uma da outra com toalhas envolvidas. Morgana, habitualmente séria, tentava esconder sua expressão envergonhada enquanto cuidava dos cachos de Esmeralda, resultando em risos e cumplicidade entre elas.
Morgana, finalizando o penteado de Esmeralda, solicita que ela se vire, admirando seus olhos e os cabelos longos e belos.
— Pronto, teus cabelos são tão vastos e encantadores.
Morgana desliza as mãos pelos cabelos de Esmeralda, delicadamente ajeitando-os atrás de sua orelha.
Esmeralda se aproximou de um grande espelho pendurado na parede, admirando seu cabelo cacheado enquanto o arrumava. Ela olhou para Morgana e elogiou:
— Está lindo... Agora, vire-se, vou pentear o seu.
Morgana tentou manter sua postura, balançando as mãos em sinal de recusa.
— Não precisa, eu faço isso sozinha.
Esmeralda fez um olhar bravo, virando Morgana para encará-la nos olhos. Ao notar que as bochechas de Morgana estavam levemente avermelhadas, Esmeralda sorriu e sussurrou baixinho em seu ouvido:
— Por que está corada? Não acredito que me ache tão sensual assim!
Esmeralda se afastou lentamente, exibindo-se enquanto passava a mão pelos cabelos. Morgana a encarou com um olhar entediado e respondeu:
— Não é isso, sua estúpida. Eu apenas passei algumas pétalas de flores vermelhas esmagadas em minhas bochechas para não parecer tão pálida. Afinal, Seraphina e Clarice estão fazendo o mesmo...
Esmeralda exibiu um olhar decepcionado ao observar Clarice, que sorria amplamente enquanto aplicava as flores vermelhas esmagadas no rosto de Seraphina, esta última mantendo os olhos fechados. Clarice parecia prestes a rir.
Clarice, mantendo a mão sobre a boca para conter o riso, observava Seraphina, cujas bochechas e nariz estavam agora tingidos de vermelho exagerado pelas pétalas esmagadas. Seraphina, com um sorriso brincalhão, dirigiu-se às outras mulheres:
— Como estou? Estou bonita, não é?
A pergunta desencadeou risadas coletivas, e Clarice, incapaz de conter a gargalhada, acabou caindo no chão, deitada, de tanto rir.
Morgana, inicialmente séria, acabou rindo enquanto observava Esmeralda, que piscava provocativamente para ela com uma mão apoiada na bochecha. Morgana suspirou e disse:
— Pessoal, creio que já está tarde. Eu vou preparar uma sopa de legumes...
Esmeralda, sem se importar, foi ajudar Morgana na cozinha. Morgana, ao pegar legumes frescos da sacola, repreendeu Esmeralda que mexia em suas panelas com um tom aborrecido:
